sábado, 15 de janeiro de 2011 | 41 comentários | By: BestOfFutebol

Vídeo do século - Verdade Desportiva

Olá amigos do BestOfFutebol, depois de tanto tempo à espera, e de tantos pedidos e mais pedidos, o Vídeo do Século, sobre a Verdade Desportiva da época 2009 / 2010 vai sair da toca e promete criar algum mau estar dentro da Manada vermelha…

Para quem não tem seguido o nosso blogue e não sabe do que se trata, vou tentar puxar um pouco a fita atrás e explicar-vos melhor como surgimos e o motivo pelo qual o BestOfFutebol está a lançar estes vídeos.

Como sempre gostei de comunicar e trabalhar com edição de vídeos, resolvi juntar as duas coisas, e em inícios de Agosto de 2009 abri uma conta no youtube onde comunicava as minhas ideias através de vídeos, com imagens e factos, colocava a descrédito algumas afirmações proferidas por pessoas que se julgam donos da Verdade. e que sempre puxam para eles os créditos da Honestidade e da Moral, esquecendo-se que todos nós temos os nossos telhados de vidro. ..

Uma coisa que começou por uma brincadeira, pelos vistos passou a incomodar muita gente, ao ponto de ter recebido telefonemas ameaçadores e outros a oferecerem-me dinheiro para encerrar o canal, que em menos de 1 mês teve mais de 100.000 visitas.
Como não o fiz, porque existem realizações pessoais que o dinheiro não pode pagar, resolveram colocar a “PIDE vermelha” a funcionar, e conseguiram através do seu grupo de delatores encerrar-me o canal…

Não deixe de ler o artigo sobre a PIDE Vermelha

Perdi muitos trabalhos que deu o sangue e o empenho pessoal para os conseguir, e isso fez com que durante mais de 2 horas estivesse furioso a espumar por todos os lados (admito), mas foi no meio de um desses momentos de raiva, que a raça e o espírito Portista vieram ao de cima, e fizeram com que continuasse ainda com mais força e determinação neste projecto.

O que a “PIDE vermelha” já deveria saber, é que um Portista pode perder varias batalhas, mas em cada derrota, vai buscar a força necessária para no final ganhar a “guerra”, e foi essa força que ganhei em mais uma derrota, que me fez criar em pouco mais de 8 horas, o blogue www.bestoffutebol.com que podem ver hoje.



Depois desse momento de raiva, e de ter decidido começar a criar o blogue, descobri que realmente o universo por vezes fecha-nos uma janela, mas é com a intenção de mais tarde nos abrir uma porta, e foi o que aconteceu, porque de imediato tive a ajuda de uma pessoa fantástica chamada Hernâni, que se disponibilizou para me arranjar um domínio e me ajudar a criar o BestOfFutebol, depois veio o Hugo Pinto que se disponibilizou para me ajudar com as crónicas do FC Porto e que me ajudou a organizar o Movimento dos Cravos, e todos vocês que são os mais importantes, porque sem voces nos visitarem e lerem o que escrevemos, nós não tinhamos razão de existir, e foi assim se formou o que hoje podem ver, e que muito me orgulha.

Quem segue o BestOfFutebol sabe que não nos achamos mais do que os outros, e muito menos achamos, ou dizemos, que o nosso clube é mais inocente ou mais prejudicado do que qualquer outro, até porque se um adepto de um clube dito grande, tem queixas de arbitragens, “desgraçados” dos adeptos dos clubes mais pequenos, que alem de serem sempre mais prejudicados, ainda por cima não tem o tempo de antena que têm esses ditos grandes, para se poderem queixar.

Lutamos diariamente para não permitir que certas pessoas, num mundo tão cinzento como é o do Futebol, se achem no direito de chamar para si a Honestidade, a Moralidade a a Verdade que tanto falam e apregoam, querendo fazer passar a ideia que são sempre as vítimas e os coitadinhos, quando na realidade são tão ou mais vezes beneficiados e culpados que os outros… Pensam que por falarem alto, por ameaçarem a não comparência em jogos, a não ida dos seus adeptos aos campos, por estarem sempre a falar dos erros dos outros, conseguem tirar o foco de todos os erros que fazem, e de todos os outros que são feitos a seu favor .



Agradeço a todos que nos ajudem a divulgar o link deste artigo, para assim podermos mostrar aos mais distraídos o que foi a época passada...


E foi um pouco por isso tudo, que os Vídeo do Século sobre a Verdade Desportiva da Época 2009 / 2010 surgiu, é um trabalho minucioso, em que vão poder ver, jornada após jornada, o que foi a época de 2009/2010. Claro está, que para alguns vermelhos (porque ganharam ao fim de 5 anos) foi uma época de Verdade… Mas o que quero é que todos tenham a oportunidade de ver, como essa “verdade” e esse titulo foram conseguidos…

Com isto não quero dizer que os vermelhos não tiveram uma boa equipa, ou que não jogaram em alguns jogos bom futebol… O que quero mostrar é que a
Verdade que eles tanto falam, deve ser só uma e não deve ter cor ou região… Não pode ser Verdade quando vencemos e mentira quando perdemos.

Eu compreendo que depois de décadas a praticarem um futebol miserável, a terem uma organização amadora, é normal que quando aparece uma época melhor um pouco, os mais distraídos (porque não estão habituados) ou os mais empolgados (porque estavam sedentos), digam que os Vermelhos tinha uma Super Equipa e que tinha um futebol avassalador…

Vamos ver se após a visualização destes vídeos vão continuar com essa ideia… E refiro-me a quem ainda consegue ver, alem das mensagens Manada, e de todas as cortinas de fumo que os dirigentes vermelhos lançam meticulosamente e em alturas certas, para assim conseguirem desviar as atenções dos seus próprios erros.

Na realidade vai ser mais um daqueles vídeos, que nunca mais vamos esquecer e que vamos poder usar como resposta sempre que a moralidade ultrapassar os valores aceitáveis…

Nós Somos Porto, não dormimos nem nos deixamos enganar…

Espero que todos no dia 28 de Janeiro de 2011, desfrutem destes momentos que vão ficar marcados na historia do campeonato dos Túneis...

P.S: Antes que venham logo dizer isto e aquilo, quero dizer-vos que como é lógico, o FC Porto também foi beneficiado em alguns lances durante a época passada, mas se pensarmos no que se tem passado esta época, com os discursos dos vermelhos, em que só falam nos lances que o Porto foi beneficiado, como podem ver por exemplo neste artigo sobre Cortinas de Fumo, penso que também temos o mesmo direito de apenas falarmos e mostrarmos o que vamos mostrar…

Junte-se a nós no Facebook contra o Moralismo e os Fundamentalismos que os vermelhos tanto apregoam...



A verdade e a Mentira, são tão iguais, que quase nunca se sabe, qual delas vale mais...
By Torre da Guia




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Sporting vs Paços Ferreira 2-3

Cinco meses depois e 14 jornadas pelo meio, o Sporting volta a perder com o P. Ferreira, no reencontro de Alvalade, a marcar o arranque da segunda volta. Cinco golos, uma grande penalidade mal assinalada (e convertida), outra por assinalar e muitos assobios para a actuação de Luís Catita e, no final, aos jogadores e direcção do Sporting, marcaram um desafio disputado até ao último minuto, mas que não serve as contas do leão.

Pelo caminho fica a inédita série vitoriosa do Sporting, após três jogos sempre a ganhar, que, ainda assim, segura o terceiro lugar, com 28 pontos, mais três que o V. Guimarães e quatro que a U. Leiria, que joga neste domingo. O P. Ferreira, que não vencia há três jornadas e fora desde a 7ª ronda, fez por merecer os três pontos conquistados em Alvalade.

Embalado por três vitórias seguidas no campeonato e pela consistência/maturidade em campo que até ao empate com o F.C. Porto escasseava, o Sporting apresentou-se convicto de que a quarta se seguiria.

Paulo Sérgio recuperou quase a totalidade da equipa que venceu o Sp. Braga na ronda anterior, com as únicas alterações de Maniche por Zapater e Diogo Salomão no lugar de Postiga e o 4x4x2 a transformar-se num 4x2x3x1. O miúdo que Paulo Sérgio tanto quer preservar jogou mesmo de início, naquela que foi o seu terceiro jogo a titular. Também Rui Vitória optou por poucas alterações, com André Leão a relegar Filipe Anunciação para o banco, única mudança registada.

Não perca o lançamento do Vídeo do Século sobre a Verdade Desportiva da época 2009/2010

Que o Sporting dominou nos primeiros 15 minutos não há dúvidas, mas que podia ter feito muito mais até ao intervalo também não, mesmo frente ao sempre destemido P. Ferreira.

Logo aos dois minutos, Liedson, lançado por Valdés, um denominador comum a todas as jogadas de perigo do leão, falhou por centímetros o golo inaugural. Um desfiar de assistências e remates do chileno, com Cássio a brilhar do lado contrário.

1ª Parte:


Mas o leão baixou a guarda frente a um adversário que nunca se dá por vencido. O P. Ferreira começou a aproximar-se com perigo da baliza de Rui Patrício, mas foi de longe, muito longe, que abriu o marcador.

Aos 28 minutos, um grande golo, a recordar Guarín, desta feita uma bomba de Samuel a bater Rui Patrício, uma remate frontal com a bola a sair junto ao canto superior direito da baliza.

O duelo Cássio/Valdés reacendeu-se por esta altura, com o guarda-redes brasileiro a adiar o empate por três vezes em apenas dois minutos. Sempre o chileno a rematar, sempre o brasileiro a defender. Só aos 42 minutos, Cássio cedeu, por fim, mas numa recarga de Liedson, após mais uma defesa, agora incompleta, a remate de Valdés.

A um minuto do intervalo, a primeira decisão polémica do árbitro Luís Catita, a assinalar uma grande penalidade inexistente de Polga sobre Rondon e consequentemente convertida por Manuel José. Recordações da mão de Ronny...

2ª Parte:


Mais uma vez o Sporting a desperdiçar no arranque do segundo tempo, com Valdés a rematar de primeira para fora, mas agora a marcar primeiro.

O chileno mostrou o caminho, Liedson preferiu deixar nas mãos de Diogo Salomão e o jovem avançado encarregou-se de assinar o empate.

Paulo Sérgio trocou Maniche por Saleiro à procura da vitória e o avançado foi protagonista de mais uma decisão polémica de Luís Catita. Saleiro é puxado na área pacense, mas o árbitro, desta vez, nada assinalou.

Uma grande defesa de Rui Patrício aos 75 minutos negou o terceiro ao Paços, por Nelson Oliveira, mas foi um contentamento de curta duração. A oito minutos do fim, um ataque pela direita terminou no pé esquerdo de Pizzi, que sentenciou o desafio.

Destaques Individuais:

Maykon
Vukcevic deu trabalho, mas Maykon respondeu ao leão com prego a fundo no ataque e cruzamentos perigosíssimos para a área. O «penteado moicano» foi quem começou a inverter a tendência em Alvalade, ao passar por João Pereira e a fazer os «castores» acreditar que era possível pontuar. Teve vários lances em que ganhou a linha de fundo e, mesmo sem influência directa no primeiro e, muito menos, no segundo, foi quem mais desequilibrou a formação leonina, que durante muito tempo correu atrás de Maykon... e do resultado também.

Pizzi
Se Maykon aparecia de trás, Pizzi também veio do espaço vazio para abater o leão em Alvalade. Apontou o golo do triunfo, num remate certeiro, vindo da retaguarda. Só por isso, pelos três pontos, tinha de ser uma figura, mas a verdade é que combinou bem na esquerda do Paços com Maykon para, em conjunto, levarem a equipa para a frente até à vitória final.

Guarín?
O destaque não é para Guarín, mas sim para Samuel, que imitou o golo do colombiano do FC Porto ao Marítimo. Melhor ainda, o destaque vai para o pontapé do central. Com menos efeito, mas com força idêntica, entrou nas redes de Alvalade, com Patrício a queixar-se que não viu a bola partir. Se viu ou não, não sabemos, mas que o pontapé foi forte e certeiro e pareceu-nos um grande golo, lá isso pareceu.

Valdés
Joga com o 15 e talvez passe por aí a explicação de como ilude os adversários, quando joga naquele meio termo entre a linha média e o ataque. Na verdade, não é um dez à antiga, mas é (foi) um apoio importante tanto ao ponta-de- lança. Começou com um cruzamento fantástico para Liedson, rematou quatro vezes e fez Cássio brilhar em três e meia delas. Sim, porque na última, a bola vinha difícil, o guarda-redes não segurou e Liedson meteu a bola nas redes. Meia assistência para o chileno, que encheu o campo e foi o homem mais perigoso do leão. Notável a capacidade para vir buscar Pizzi, quando ainda havia nulo. Os aplausos não foram como se tivesse marcado um golo, mas foram o reconhecimento justo de um 15 trabalhador. Depois, descobriu Salomão para o 2-2, ou seja, não marcou, mas esteve nos dois golos do leão. Podia ter estado noutros, mas Cássio foi mais forte no duelo.

Liedson
Outra vez na solidão, na frente de ataque leonina, mas bem apoiado por Valdés. O 31 começou por levantar o estádio com uma bola ao lado, e fez Alvalade cerrar o punho quando atirou para o 1-1. Percebeu mais rápido que Samuel que o remate do chileno levava fogo e que Cássio não ia segurar. Nessa fé própria dos pontas-de-lança chegou primeiro e atirou a contar, num jogo em que voltou a trabalhar imenso.

Vukcevic
Uma entrada muito boa e o renascimento depois de ver Maykon arrancar pelo flanco fora. O montenegrino estava com alma e bastante disponível para a partida e, quando assim é, Vukcevic é capaz de assinar dos mais belos lances e de levar a equipa para a frente. Entendeu-se muito bem com Valdés, tentou o golo de fora da área e conquistou espaço para o Sporting criar perigo. Já com 2-2, tentou o golo da vitória, mas a bola saiu ao lado.

Luís Catita
Um penalty mal assinalado a favor do Paços, outro que ficou por marcar a favor do Sporting e ainda outro lance de dúvida, já nos descontos. Basta dizer isto e olhar para o resultado para perceber que teve influência no marcador. Foi dos piores em campo. Se não mesmo o pior. O Paços já ganhara em Alvalade com a mão de Ronny. Agora, a mão foi outra.





Destaques dos Treinadores:

O treinador do Sporting, Paulo Sérgio, em declarações após o jogo com o P. Ferreira da 16ª jornada da Liga, que os pacenses venceram por 3-2, com arbitragem polémica de Luís Catita e que terminou com protestos das bancadas de Alvalade e antes de José Eduardo Bettencourt se demitir de presidente do Sporting:

«Quem treina um clube grande e não ganha sujeita-se aos protestos, porque as pessoas, no momento em que a partida termina, analisam com emoção e dificilmente com razão. Foi um jogo em que o Sporting fez muito para ter um resultado diferente, reconhecendo a boa organização do Paços. Mas a partida teve demasiadas peripécias, e graves, em nosso desfavor, estivemos sempre a correr contra o prejuízo. Um pontapé feliz do meio-campo deu num golo fantástico.

A equipa regressa ao jogo, com o Cássio a fazer um punhado de excelente intervenções e depois uma penalidade que me parece inexistente. Depois, há um penalty a favor do Sporting que não se marca, e a seguir cometemos um erro a defender a bola, que dá no terceiro golo. Mas aí já tínhamos duas bolas na baliza. Tentámos chegar ao golo e não conseguimos. Foi demasiada pancada na mesma equipa, que não teve a melhor reacção, porque já tinha sofrido essa injustiça duas vezes. Salvaguardando as diferenças entre um clube e outro, e dando mérito ao Paços, mas penso que correu tudo a favor para chegarmos a este resultado. Como vou motivar jogadores? Nestes momentos em que levamos pancada de toda a gente é que se vê quem tem perfil e carácter. Quem é forte sabe responder já amanhã.»



Sente-se com condições para continuar?

«Continuarei sempre até me quererem cá. Jamais vou desistir. Tenho noção do que são as nossas capacidades e dificuldades. Faço avaliação de que estamos a fazer trabalho sério e a favor do Sporting. Mais fragilizado? É sempre assim, quando não se ganha é sempre assim. Não podemos querer o melhor dos dois mundos, não podemos querer gente nas bancadas só a darem pancadinhas nas costas.»

Falou em dualidade de critérios na arbitragem, quer especificar?

«Dou um exemplo. No lance que o Liedson leva amarelo, e que teve mais de aparato do que outra coisa, antes, o meu querido Leonel Olímpio teve jogada igual e não viu amarelo. Há um conjunto de situações, nunca tenho falado de arbitragem, mas hoje tinha de o fazer.»





O treinador do P. Ferreira, Rui Vitória, em declarações após o jogo com o Sporting da 16ª jornada da Liga, que os pacenses venceram por 3-2, com arbitragem polémica de Luís Catita:

«Fundamentalmente, tem de se valorizar o Paços, que é uma equipa pequena e chega ao campo do Sporting e tem este atrevimento. Nesse sentido, os jogadores estão de parabéns, passaram para a prática o que idealizámos. Fomos premiados pelo esforço. Já há muito tempo que merecíamos uma vitória destas. Os jogos não dão todos na TV, mas há muito tempo que jogávamos bem e não conseguíamos. Olhando a minha equipa, tivemos entrega e postura, o que me deixa satisfeito.



Em relação ao penalty, ao longo deste campeonato ainda não tive nenhum penalty a favor [ndr: o Paços beneficiou de uma grande penalidade no Bonfim, que David Simão desperdiçou]. Já tivemos lances em que já fomos prejudicados. O futebol é assim e não é fácil vir a Alvalade fazer três golos. Fomos felizes no final, mas, de vez em quando, a felicidade aparece aos mais pequenos e nós fizemos por isso.»

Ganhou duas vezes ao Sporting é especial? Como está a questão da renovação com o Paços?

«Em relação aos triunfos com o Sporting, o que interessava era somar três pontos. Já merecíamos ter mais pontos, estes três são ouro e vieram equilibrar o nosso percurso. Quanto à renovação, adoro estar em Paços de Ferreira e o importante é não desviarmo-nos dos nossos objectivos. Na devida altura teremos a capacidade de nos sentar e perceber o que é melhor para cada uma das partes.»


Texto: maisfutebol




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Entrevista Nani

Nani está feliz da vida em Manchester. Tornou-se, finalmente, num titular indiscutível e a imprensa inglesa tem insistido na circunstância de ele estar a preencher bem, com golos e assistências, o espaço vazio deixado por Cristiano Ronaldo. Mas o extremo português quer mais. "Quero ser visto como um dos melhores do mundo", afirmou Nani

Nani admite o gosto de "assumir as responsabilidades e os riscos. "Adoro a ideia de ser um jogador influente", sublinha o internacional português numa entrevista em que aborda ainda a sua recente renovação do contrato: "Sempre foi minha intenção continuar aqui. O Manchester United é o melhor clube do mundo".

No conjunto das três épocas anteriores, tinha marcado, na liga inglesa, sete golos ao serviço do Manchester United. Nos cinco meses de 2010/11, já apontou seis, tendo ainda contribuído com 12 assistências para golo, o melhor registo individual na prova. A que se deve esta subida de rendimento?
Penso que isso acontece por ser hoje um jogador mais confiante nas minhas próprias capacidades. Quando isso acontece, torna-se mais fácil marcar e assistir. Claro que a circunstância de ter agora mais oportunidades também tem um grande peso. Há quem diga que me tornei num jogador mais eficaz, o que não deixa de ser verdade. Claro que essa melhoria tem a ver com a maturidade que fui adquirindo.

Tem 24 anos, vai na quarta época no futebol inglês e, quem acompanhou a sua carreira percebe que houve também uma evolução enorme do ponto de vista físico. Hoje, o Nani parece um jogador mais robusto...
Aplico-me muito nos treinos, até porque aqui isso é absolutamente determinante para se ter sucesso. Mas, curiosamente, penso que até fazia mais trabalho de ginásio quando estava no Sporting. Em Inglaterra, com tantos jogos, não há tantas oportunidades para o fazer. Nalgumas alturas, como acontece agora, jogamos quase de dois em dois dias. É preciso jogar e recuperar rapidamente e o melhor possível para o jogo seguinte. São ritmos diferentes.

Parece também mais evoluído tacticamente, colaborando muito no trabalho defensivo...
Sinceramente, penso que isso já acontecia no Sporting. Na altura, o Paulo Bento já exigia muito de mim nesse capítulo. Em Alvalade, eu jogava como médio interior e também tinha de subir e depois recuperar para "fechar" no meio. O Paulo Bento trabalhou muito esse aspecto comigo e tenho de lhe estar grato por isso. Quando cheguei a Manchester, percebi que o sistema de jogo era diferente, mas muitos dos movimentos eram idênticos. Por isso, foi só uma questão de me ir aperfeiçoando. A prova do que estou a dizer foi uma conversa recente que tive com o Paulo Bento em que ele me disse: "Atenção que tu, tacticamente, já sabias o que fazias no Sporting. Não eras nenhum tosco em termos tácticos".

A imprensa internacional, designadamente a inglesa, tem insistido muito no facto de você estar a ocupar o espaço que estava em aberto desde que Cristiano Ronaldo saiu de Manchester para o Real Madrid. Custou-lhe assumir essa responsabilidade?
A saída do Ronaldo de Manchester abriu, de facto, um espaço que foi também uma oportunidade para alguns jogadores, designadamente para mim. Penso estar a aproveitar bem. Gosto de assumir as responsabilidades e os riscos. Adoro a ideia de ser um jogador influente e, sem falsas modéstias, acho que tenho conseguido dar conta do recado. No Manchester há belíssimos jogadores, mas não há muitos com a capacidade de fazer a diferença. Eu sinto-me bem a tentar desempenhar esse papel. Gosto dessa responsabilidade.

Daí não ter tido dúvidas em afirmar que um dos seus objectivos é passar a ser visto como um dos melhores jogadores do mundo...
É verdade. Quero atingir o top. Há quem tenha dificuldade em assumir essa ambição, mas eu estou a passar por uma óptima fase e tenho todo o direito em sonhar alto.



Mas daqui a quanto tempo pretende atingir a meta, por si revelada, de ser incluído no lote dos três nomeados para a Bola de Ouro?
Não sei, é difícil responder, mas pretendo consegui-lo o mais rápido possível. Para se atingir aquele plano, é preciso ter qualidade técnica, velocidade, capacidade física, visão e inteligência de jogo. Penso estar a responder cada vez melhor em cada um destes capítulos. Mas sei também que preciso de ter paciência para atingir o meu objectivo. Se o conseguir num ano, excelente. Mas, se for em dois ou três, também é bom. Além disso, quero ganhar títulos colectivos, até porque sei que eles contribuem de forma decisiva para os troféus e o reconhecimento individual.

Quando renovou o contrato até 2014, o treinador Alex Ferguson afirmou que tinha "tido um desenvolvimento fantástico" e que "terá um futuro longo e de sucesso no Manchester United". Nunca pensou, a exemplo do que fez o Cristiano Ronaldo, mudar de clube?
Sempre foi minha intenção continuar aqui. O Manchester United é o melhor clube do mundo. Claro que nunca se sabe o dia de amanhã e não digo que vou ficar sempre aqui. Mas, por enquanto, estou mais do que satisfeito.

Gosta de viver em Manchester?
Tirando o tempo frio e chuvoso, o resto até é tranquilo. É bom para nos concentrarmos no trabalho. É o sítio ideal para quem vive desta profissão.

E como se dá com os tablóides? Já teve problemas com a imprensa inglesa?
Não, felizmente não. Não tenho tido grandes chatices. Se jogo bem, dizem que jogo bem. Se não dou nas vistas, dizem que estive discreto.

O Manchester segue na liderança da liga inglesa, com dois pontos de vantagem sobre o Manchester City (que tem mais dois jogos realizados) e quatro sobre o Arsenal (que tem mais um jogo). O título está garantido?
Ainda não, ainda falta muito campeonato e aqui todos os resultados são possíveis. Há grandes equipas e um equilíbrio enorme. Não podemos facilitar.

Num campeonato em que o Chelsea e o Liverpool estão a desiludir, o City e o Arsenal acabam por ser os últimos resistentes. Curiosamente, você foi criticado pelo treinador desta última equipa, Arsène Wenger, que ficou irritado quando o Nani não incluiu o Arsenal entre os candidatos ao título.
O Sun, que foi o jornal que utilizou essas declarações, não explicou que elas tinham sido proferidas por mim um mês antes, quando o Arsenal seguia atrás do Chelsea. Se tivesse sido naquela altura, claro que eu teria dito que o Arsenal e o City são os nossos principais opositores.

Como é trabalhar com Alex Ferguson?
É muito especial. Ele é um treinador diferente, fora do normal. Por vezes nem vai ao treino ou fica só a ver. Mas a sua presença paira em tudo o que acontece no clube. Só fala o que é essencial, mas duas palavras dele chegam para resolver qualquer questão. É carismático e funciona muito bem num clube que tem uma estrutura impressionante.

Mas ele também é conhecido por utilizar o "secador", expressão que retrata a forma como berra no balneário a um palmo da cara dos jogadores...
[risos] De facto isso pode ser intimidante para os jogadores mais novos. Eu também já passei por essa fase...

Bebé transferiu-se surpreendentemente do Guimarães (onde não chegou a jogar) para o Manchester. Como está a decorrer a sua adaptação?
Tem estado muito bem. Treina bem e tem vindo a evoluir. Ainda hoje falei com ele para lhe dizer que fez um belíssimo treino. Mas tem de continuar a trabalhar e a tentar evoluir. Tem também de ter paciência para o facto de não jogar tanto quanto gostaria. Porque foi isso que também aconteceu com o Cristiano [Ronaldo] e comigo. Acontece a todos os jovens que chegam a este clube e ele tem de ser forte psicologicamente para lidar com isso.




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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011 | 2 comentários | By: BestOfFutebol

FC Porto de olho em Sílvio

Os “dragões” reservaram direito de preferência sobre o jogador que agora se estreia na equipa AA de Portugal. O jogador entende que a sua chamada é fruto do trabalho que tem feito no Sporting de Braga.
Muito antes da chamada à selecção nacional, Sílvio despertou o interesse do FC Porto, que reservou opção sobre o jogador. Os “dragões” têm o lateral debaixo de olho desde a primeira temporada do jogador no Rio Ave.

Com a transferência para Braga, Sílvio, de 22 anos, até nem entrou directamente para as opções de Domingos Paciência, mas as exibições frente ao Sevilha e o grande golo que valeu a vitória sobre o Marítimo, colocaram o jovem formado no Benfica na montra do futebol europeu. Além disso, .

Sílvio mostrou ser uma mais-valia tanto à esquerda como à direita da defesa, e tem agora maior visibilidade, com a chamada para a dupla operação Chipre/Noruega, mas o atleta, para já, seguro no Braga, começa a ser alvo de muitos olheiros. Contudo, em mais uma jogada de antecipação à concorrência, o FC Porto assegurou direito de preferência sobre uma grande promessa do futebol nacional.

Nelson, antigo lateral direito, internacional português, e que passou pelo FC Porto, considera, olhando para as opções, que Sílvio tem todas as condições para ser o titular da selecção portuguesa.

Nelson considera que “exibindo-se ao nível que se tem exibido nos últimos jogos”, Sílvio poderá afirma-se na selecção como uma “referência”. “Será seguramente uma aposta para o futuro”, realça.

O jogador no momento de chegar à concentração da equipa portuguesa, falou aos jornalistas. Sílvio considera que a chegada à selecção é a recompensa pelo trabalho que tem vindo a desenvolver no seu clube, o Sporting de Braga.


Ouça o áudio aqui

O lateral esquerdo e direito, internacional «AA», de 23 anos de idade, foi reforço dos bracarenses para colmatar a vaga deixada em aberto por Evaldo, que rumou ao Sporting no último Verão.

Esta semana, Pinto da Costa e António Salvador almoçaram num restaurante da zona das Antas, na cidade do Porto, reforçando o bom relacionamento pessoal e institucional entre ambos, sendo que o nome de Sílvio foi abordado como agradando ao FC Porto e em concreto ao treinador André Villas Boas.

Sílvio foi formado nas escolas do Benfica mas, nos últimos anos, deu nas vistas ao serviço do Rio Ave, isto depois de ter representado o Atl. Cacém e o Odivelas, onde foi treinado por Rui Gregório.

O treinador, em declarações a Bola Branca, considera que o FC Porto ganha com a aquisição de Sílvio, pela polivalência e qualidade do jogador.

"É o momento certo, pela idade e margem que tem. Vai necessitar de um período de adaptação e quanto mais cedo for, mais se justifica. É mais polivalente que o Emídio Rafael, um rapaz com muita vontade de aprender e poderá fazer um bom trabalho no FC Porto", começa por afirmar.

Rui Gregório, aliás, confessa que nunca teve dúvidas sobre a qualidade do lateral "arsenalista": "Já mostrava uma enorme capacidade e uma formação muito boa, pela experiência que teve no Benfica. Sempre demonstrou uma grande vontade de aprender e tinha já bons princípios. Foi com toda a naturalidade que 'deu o salto' para o Rio Ave".

Caso o negócio avance, Emídio Rafael pode servir como moeda de troca, tendo em vista baixar o valor final da transferência de Sílvio para o Dragão.

Noticia: Renascença


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Melhores Momentos 1ª Volta

Nicolás Hernán Otamendi

Otamendi começou a dar os primeiros passos no futebol nas camadas jovens do Vélez Sársfield. Foi logo aí que alguns olheiros o viram como um jovem promissor. Otamendi fez sua estreia na equipa principal do Vélez Sársfield em 10 de maio de 2008 em uma vitória caseira por 2-1 sobre o Rosário Central para o torneio Clausura 2008, sob a orientação do treinador Hugo Tocalli.

Com o passar do tempo tornou-se um jogador bastante importante para a equipa e sendo assim, vários clubes europeus começaram a mostrar interesse no jogador. Apesar de defesa-central ser a sua posição habitual, pode também jogar a lateral-direito.

Em Agosto de 2010 Nicolás Otamendi transferiu-se para o Futebol Clube do Porto assinando um contrato de 5 anos pelo clube português, o clube adquiriu 50% do passe do jogador, pagando assim metade do valor do jogador que foi avaliada em 4 milhões de euros.

Em 2009 Otamendi foi chamado à Selecção Argentina pela primeira vez por Diego Maradona para jogar um amigável frente ao Panamá. Foi também chamado para jogar a qualificação do Mundial 2010 nos jogos frente ao Equador e Colômbia, foi titular no jogo frente ao Brasil. O seu terceiro jogo a titular na equipa da Argentina foi na última jornada da qualificação frente ao Uruguai.



Otamendi também fez parte dos 23 convocados para disputar o Mundial 2010 pela Argentina. A 22 de Junho pertenceu ao 11 inicial frente à Grécia e que no final desse jogo Maradona disse na conferência de imprensa que Otamendi foi o melhor jogador em campo. Jogou também frente ao México nos oitavos-de-final onde a Argentina ganhou por 3-1. Otamendi voltou a jogar depois, nos quartos-de-final frente à Alemanha onde a Argentina foi derrotada por uns expressivos 4-0 dizendo assim adeus ao sonho de conquistar o terceiro título de Campeã do Mundo.Ainda foi muito elogiado pelo técnico Diego Maradona mesmo sendo derrotada pela Alemanha.


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Antevisão: Sporting vs Paços Ferreira

Paulo Sérgio quer uma segunda volta melhor que a primeira que o Sporting fez na Liga. O treinador ironizou na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Paços de Ferreira. «Em 45 possíveis, queremos fazer 46», atirou.

Paulo Sérgio quer uma segunda volta melhor que a primeira que o Sporting fez na Liga. O treinador ironizou na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Paços de Ferreira. «Em 45 possíveis, queremos fazer 46», atirou.

«Penso que estamos a atravessar uma boa fase e o Paços também, sabemos que vamos ter uma tarefa difícil, porque o Paços vai trazer uma estratégia organizada e aguerrida, por isso, vamos procurar impor o nosso futebol», começou por dizer Paulo Sérgio, em Alcochete.

O treinador considera que a equipa leonina «encontra-se a solidificar processos» e, desse modo, «é importante acreditar que vai somar mais três pontos» no campeonato. Curiosamente, a participação na Liga 2010/11 começou com uma derrota frente ao adversário deste sábado. «Em relação à primeira volta, já mudou muita coisa no Sporting e no Paços de Ferreira», argumentou o treinador.

Ora, se os leões estão num bom período, qual o caminho para evoluir ainda mais? «Temos de estar cada vez mais convictos do que temos vindo a fazer e somar qualidade e confiança», respondeu Paulo Sérgio, que lembrou que, se os rivais Benfica e F.C. Porto têm estado a ganhar jogos, o Sporting também o tem feito.



O clube de Alvalade acabou a primeira volta com 28 pontos. Agora, há mais 45 em disputa. Questionado sobre se estabeleceu uma meta pontual, o treinador disparou: «Nesses 45 pontos possíveis, queremos fazer 46!»

Voltando a uma conta certa, Paulo Sérgio disse que «será difícil» de chegar àquela soma, «mas só há uma maneira para atingir os 45, que começa por vencer amanhã».

«Já disse ao Salomão para não se empolgar»

Frente aos arsenalistas, Diogo Salomão foi quem abriu o marcador, depois de ter substituído Hélder Postiga ainda nos minutos iniciais. Está o jovem esquerdino preparado para ser titular mais vezes? Paulo Sérgio pede calma: «Acredito que o Diogo Salomão de hoje é muito mais competente e capaz que há cinco meses. Já lhe disse para ele não se empolgar, porque o Diogo que vai singrar no Sporting e no nosso futebol será ainda mais forte. Estou muito satisfeito com a resposta que o miúdo tem dado.»

Paulo Sérgio já o disse várias vezes, em várias situações: não é pessoa de se lamentar. Nesta sexta-feira, em Alcochete voltou a fazer o mesmo, quando questionado sobre as lesões de Yannick Djaló e Postiga, que falham a partida deste sábado, com o Paços de Ferreira.

«As baixas nunca ajudam ninguém, mas até aqui nunca chorei essas mesmas ausências», disse o técnico, que, em vez disso, pretende «passar confiança e crença naqueles que estão disponíveis».



O treinador continuou no mesmo assunto: «Sempre que os grupos têm baixas isso não ajuda. A juntar a essas, há o Matías Fernández, que não se encontra nas condições ideais para regressar. Mas tenho de confiar nos disponíveis e que esses vão resolver o nosso problema.»

Sobre o chileno, o treinador disse, antes de haver informação oficial do departamento médico, que «não se trata de uma lesão», mas que Matías Fernández, «depois de ausência prolongada apresenta alguma fadiga».

Desse modo, a consolidação do sistema de que Paulo Sérgio falou fica atrasada? «Temos um grupo que não tem muitas opções de corredor, extremos e a baixa do Yannick é menos uma opção. Quanto ao Postiga, temos o Liedson e o Saleiro, que tem treinado bastante bem e temos os chamados falsos pontas-de-lança, como o Jaime e o Matías», declarou.



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Antevisão: Porto vs Naval

Na conferência de imprensa de antevisão da recepção à Naval (16.ª jornada da Liga), o treinador André Villas-Boas fez um balanço do percurso do FC Porto nesta época e pediu a confiança e apoio dos adeptos para o futuro. O próximo desafio é já no domingo, às 18h, frente a uma equipa agressiva e motivada pela mudança no comando técnico.

Adversário agressivo
«Sem qualquer tipo de crítica ao trabalho do Fernando Mira, se encontrarmos a Naval que vimos em Guimarães será uma Naval completamente diferente. Digo isso não só pela forma agressiva como se apresentou, em termos defensivos e ofensivos, mas também pela motivação que demonstrou, tendo em conta que era uma equipa que estava condenada desde cedo. Encontrou finalmente a sua motivação e ambiciona fugir à despromoção. No ano passado, por esta altura, o Belenenses era mais do que último, mas acabou por terminar à frente do Leixões e, se não fossem alguns resultados, não era impossível que se tivesse salvo. Enquadro a Naval neste espírito, está mais do que a tempo de evitar a despromoção. Ganhou em Guimarães com dez elementos, num campo difícil, com grande empenho e uma nova motivação e organização. Foi o primeiro relance que tivemos desta nova Naval, mas é nessa equipa que quero acreditar e é sobre ela que vamos trabalhar.»

Exigência elevada
«Nós é que criámos um patamar exibicional elevado e que os adeptos, com maior ou menor legitimidade, querem cobrar. Se a ideia dos adeptos for ver resultados volumosos a acontecerem continuamente, aviso desde já que isso não vai acontecer. Todos os jogos são difíceis, os adversários estudam-nos – o que obriga a novas adaptações – e temos um calendário complicado. Se estão à espera de ópera, de 5-0 em todos os jogos, é melhor partirem para outra, não se chatearem muito. Precisamos de motivação, de quem nos defenda e apoie 90 minutos, de quem goste do espectáculo, da serie de vitórias e do que este grupo está a construir.»



Respeitar o imprevisível
«Falhámos na Taça de Liga, em que precisamos de uma série de resultados, mas ainda vamos a tempo de recuperar. A equipa está consolidada em termos de processos, mas pode chocar com fortes organizações, que a levem a ter resultados mais ou menos expressivos. Qualquer inversão de qualquer campeonato pode acontecer. O nosso momento negativo pode chegar. Tivemos uma série de bons resultados, podemos ter uma série de maus. Os nossos adversários passaram por essa série negativa no início da época e o que se passou depois foi a consolidação dos mesmos. Temos de respeitar o imprevisível e reduzir ao máximo as hipóteses de quem nos persegue.»

Calendário intenso
«O FC Porto é uma equipa habituada a ganhar, é claramente a melhor equipa portuguesa da actualidade e luta para o ser também na estatística histórica. Num ano em que nos faltou o título, temos de ver que houve um Benfica que cresceu, que ficou diferente e coerente. Não ameaçou o título nos últimos anos como o fez na época passada e como ameaça agora. Seguem-se semanas intensas para o FC Porto, olhando para o calendário. Janeiro e Fevereiro são meses muito complicados para nós. O FC Porto é uma equipa de topo, que está habituada a jogar a meio da semana, e penso que estaremos preparados. Ainda podemos ter uma palavra a dizer na Taça da Liga e nas outras competições.»

Paixão pelo clube
«Ambicionei esta posição de uma forma louca, cega. É o clube que defendo, onde cresci. Qualquer adepto de qualquer clube que esteja aqui presente sabe o que sente pelo seu emblema e eu, na posição em que estou, faço-o com o mesmo fervor. Esta é a posição máxima que ambicionei. Tive acesso a ela numa fase prematura da carreira, mas com plena consciência de que não vinha por brincadeira e de que era suficientemente competente para manter o clube na rota do sucesso.»





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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011 | 12 comentários | By: BestOfFutebol

Confusão no "mundo" dos vermelhos...?

Bem depois de uma época onde tudo lhes correu bem, dentro e fora do campo, voltamos ao mesmo Benfica, uma equipa boa, com bons jogadores, mas com um treinador e com dirigentes que continuam o mesmo caminho de sempre...

No ano passado como alias já falamos aqui, foi dito no inicio do ano pelo presidente dos vermelhos, que não iria falar durante toda a época, algo que naquele momento pensei que seria uma boa estratégia, porque na realidade mais vale estar calado do que dizer asneiras.

Mas posteriormente vi logo que estava enganado, o motivo dessas declarações, tinha haver com o campeonato vergonhoso que estava preparado para acontecer, e não com uma estratégia inteligente, eu sei...! eu sei...! Podem dizer... Só alguém muito naif para pensar que daquela cabeça podia sair alguma coisa inteligente...

Depois disso tudo chegou a época actual 2010 / 2011 e começamos logo no inicio, com as mesmas promessas do passado, com as mesmas declaração para a Manada, com as mesmas mentira e com a mesma arrogância, bem não era bem tudo igual, porque este ano e como foram campeões falaram e fizeram as coisas de peito feito, a pensar que agora era sempre abrir... A equipa de Eusébio estava novamente a jogar à bola e o Salazar (Ricardo Costa) tinha ressuscitado.

Então surgiram declarações como estas:


As declaração, não têm nada de mal, até porque não podia dizer o contrario, e até certo ponto, está a cumprir o prometido, campeão ainda pode ser, e surpreender a Europa, também já conseguiu, com a vergonha que foi a Liga dos Campeões, aliás a surpresa era bem maior, se o arbitro naquele primeiro jogo com o Hapoel, tivesse marcado o penalti escandaloso (nas barbas do 5 arbitro) que o Luisão fez sobre o avançado do Hapoel... Aí nem na Liga Europa estavam e iam mesmo Surpreender Europa.

Mas até nessas declarações o presidente dos vermelhos, tem razão, porque era só a Europa que iam surpreender, porque a nível interno, penso que não surpreendiam ninguém...

Como disse, não penso que o presidente pudesse dizer o contrario, o que podia era estar calado, porque já devia de ter apreendido a ter vergonha na cara, mesmo sabendo que aquele clube é um clube de profetas, eles deveriam saber que tudo que prometem sai ao contrario, o único ano que não prometeram, (talvez por saberem dos favores que tinham sido prometidos por outros, e que iriam levar os vermelhos ao titulo) foram campeões...

Depois vieram outras declarações e pior que isso vários pedidos aos sócios... Como começaram a ver as coisas negras, e não tinham o Ricardo Costa para se apoiarem, tentaram uma nova estratégia, que foi a chantagem e a ameaça.

Tentaram fazer com que a Manada não fosse aos estádios, para assim pressionarem os outros clubes, até porque na altura, as eleições para a Federação estavam quentes, e o candidato do Benfica precisava de votos (mas tudo se complicou).



Ameaçaram que não iriam comparecer ao jogo do Dragão, talvez já soubessem da humilhação que iam levar, e a falta de comparência eram apenas 3 golos, assim acabaram por encaixar 5 sem resposta...
Depois, na falta do Ricardo Costa tentaram o Bubo Na Tchuto (podem ver a noticia no fundo desse artigo) e a verdade é que está a resultar, porque os vermelhos internamente nunca mais perderam. Essa pratica é recorrente quando não se tem uma estrutura competente, nem um Ricardo Costa ou um Lucílio Baptista, em alternativa têm os Bruxos...

Eles vivem no mundo do Peter Pan, eles pensam que tudo roda à volta deles, qualquer psiquiatra lhes podia explicar, que quando tentamos passar uma mentira varias vezes a a muitas pessoas, acabamos nós mesmos por entrar nesse "mundo" e ficarmos conectados com ele, como se fosse verdade... É o que acontece com muitas pessoas que estão espalhadas por este país fora em vários hospitais psiquiátricos, o problema no caso dos dirigentes do clube vermelho, e em alguns sócios e adeptos, é que nunca foram a nenhuma consulta de "despiste", nem nunca ninguém fez queixa deles, para os homens de branco os virem buscar, caso contrario não haveriam hospitais para tantos malucos...

E com tantas mensagens Manada, com tantas declarações ridículas, os dirigentes dos vermelhos devem mesmo ter pensado que eram o centro do universo e que tudo dependia deles para funcionar... EhEh

Depois de verem que as figuras ridículas que fizeram com esses pedidos, não resultaram (os sócios mostraram a liderança forte que têm, porque nunca são ouvidos), calaram-se bem caladinhos, lançaram um comunicado que ninguém leu, a dizer que o boicote aos jogos estava suspenso...

E agora temos isto:


Era importante? São determinantes? Então o Profeta (mesmo sem saber,
porque inteligência é coisa que não existe para aqueles lados) está a dar uma indirecta de incompetência e a dizer que o seu presidente foi ridículo quando fez esses pedidos? Só pode, caso contrario não vinha agora dizer que os adeptos eram muito importantes nos jogos fora e que conta com eles, depois de uns meses antes terem dito para não comparecerem, porque eram mais importantes no estádio da Luz...

O que me leva a dizer, que na altura desses pedidos, o profeta deve ter "pensado" qualquer coisa deste género: "O nosso presidente é mesmo um palhaço, então agora está a pedir uma coisa destas aos socios? Quando eles foram uma das forças da epoca passada? Onde eu me fui meter... Eu bem tentei ir para o FC Porto no inicio da época, mas depois apareceu aquele Grande Treinador de seu nome Villas Boas, e tive que ficar aqui... Estou tramado..."



Mas para quem pensa que as declarações estranhas acabaram, enganam-se, ainda temos mais... Mas antes quero colocar-vos a pensar noutro assunto e noutra frase emblemática. Todos se devem lembram que em 2003, a propósito da contratação de Jankauskas pelo FC Porto, Luís Filipe Vieira afirmou que não estava preocupado, porque para ele "são mais importantes os lugares na Liga do que contratar bons jogadores".

E todos na altura nos rimos, mas mais tarde viemos a entender aquelas afirmações, que alias nos custaram 2 campeonatos, com o EstorilGate e com o caso mais próximo do Ricardo Costa e companhia.

E é por isso que espero que não se riam destas próximas declarações, porque eles no meio da sua loucura, por vezes vão dizendo algumas coisas com lógica eheh
Eles sabem o que dizem, quando o assunto é, credibilidade, bom senso, moralidade, corrupção ou bruxarias. EhEh



Hmmm... No mínimo estranho, não acham...? Todos já sabemos que o QI do profeta Jorge Jesus, nem aparece nas estatísticas de tão baixo que é, mas alguém me consegue explicar como se ganham títulos, sem ganharmos jogos...? Deve de ser pela honestidade e transparência que tanto enchem a boca para falar...!

Caro profeta eu sei que ainda tens bem presente a temporada passada e que para ti os títulos, aparecem sem grande esforço, mas daí a teres estas declarações, vai uma grande distancia...

Como disse anteriormente não nos devemos rir, e devemos leva-las bem a serio, porque anteriormente também nos rimos, e mais tarde viemos a entender... Aguardo sugestões da vossa parte para este mistério... O que quis ele dizer com isto...? Eh Eh Eh

Sem falar que agora quando os vermelhos se reúnem para preparar o futuro, pedem a comparência, de alguns elementos da comunicação social... Hmmm... Eles no meio da sua loucura, andam a preparar alguma :)

“Há tanto burro a mandar, em homens de inteligência, que às vezes, chego a pensar que a burrice é uma Ciência”
By António Aleixo

Texto: R.A (BestOfFutebol)





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O homem que não se cansa de ganhar

A carreira de José Mourinho como treinador principal começou há exactamente dez anos e, ironicamente, da maneira menos ajustada para ilustrar o seu trajecto vencedor. Foi com uma derrota (1-0) no Estádio do Bessa, frente ao Boavista, que o então técnico do Benfica iniciou, a 23 de Setembro de 2000, um percurso que uma década depois inclui 17 troféus e uma marca indelével no futebol mundial.

As palavras proferidas nas chegadas ao FC Porto (“Para o ano seremos campeões) e ao Chelsea (“Sou especial”) são bem mais indicadas para descrever “a mais poderosa mentalidade que o futebol gerou”, como lhe chama Manuel Sérgio, um dos seus professores.

“Defino-me como um grande treinador, com qualidade nas diferentes vertentes que constituem o trabalho de um treinador nos dias de hoje. Desde a gestão, a planificação, a metodologia e a liderança”, disse Mourinho à Lusa, a propósito desta efeméride.

Mas afinal o que é que Mourinho tem que os outros não têm? Manuel Sérgio defende que em José Mourinho “confluem todas as qualidades necessárias para se ser treinador de futebol”: “Para ser treinador não basta estudar e saber muito. É preciso ter determinadas qualidades humanas”, afirma este professor de Filosofia, resumindo as características essenciais. “Tem uma leitura do jogo incomum, sabe motivar jogadores e comunicar com eles. É um líder”, resume.

Mourinho recusa explicar em que é que inovou. “Mas, em alguns aspectos, há, seguramente, um antes e um depois de mim. O estilo de liderança, o modo de comunicar, a metodologia de treino”, afirma.





Mas está-se realmente perante um treinador inovador? Jorge Castelo, professor da Faculdade de Motricidade Humana, não tem dúvidas. “É inovador, porque tem sucesso regularmente, o que não é habitual”, aponta, não hesitando em afirmar que Mourinho é o treinador “com maior impacto no futebol mundial desde [o holandês] Rinus Michels”. Não por ter desenvolvido um sistema táctico nunca antes visto ou por ter criado uma nova forma de jogar, mas por reunir qualidades únicas e conseguir coisas que “ninguém imaginaria possíveis”.

Uma delas foi ser campeão europeu com um clube português, depois da chamada lei Bosman, que liberalizou a utilização de jogadores comunitários, dificultando a tarefa a clubes médios. Aí mesmo Jorge Castelo vê outro dos méritos de Mourinho, o de encontrar jogadores desconhecidos e transformá-los em futebolistas de primeiras linhas – a lista de exemplos é longa, de Derlei a Milito, passando por Deco.



A metodologia de Mourinho (“treinar a matriz de jogo”) consiste em elaborar exercícios que reproduzam o jogo. Não separa o treino físico, do táctico, técnico e psicológico. Tudo é trabalhado ao mesmo tempo. O método não foi inventado por ele, mas para Manuel Sérgio foi ele quem “concretizou bem essas teorias”.

Estes métodos permitiram-lhe ganhar a admiração dos jogadores, um dos grandes segredos. E a inovação passa também pela forma como consegue motivar os seus futebolistas. A lista de truques é longa: recortes nas paredes do balneário, pontapés em caixotes de roupa ao intervalo para espicaçar os jogadores, discursos inflamados, bilhetes com recados durante o jogo. E até dar indicações para o banco por SMS (como aconteceu na meia-final da Taça UEFA 2003), quando estava castigado e vigiado por um responsável da UEFA.

Veja o artigos com os vídeos dos 10 anos de carreira de José Mourinho

“Um dos jogadores de Mourinho disse-me que o melhor de trabalhar com ele é não ter pressão, porque todos os focos se concentram no treinador”, diz Jorge Castelo. Famosa é também a capacidade de antecipação de Mourinho, capaz de acertar na equipa do adversário. “Às vezes, adivinhava o resultado do jogo. Noutras contava-nos o que ia acontecer”, conta Drogba, na sua biografia.

Por tudo isto, Manuel Sérgio considera Mourinho “um génio, o maior treinador da história do futebol”. Jorge Castelo não quer endeusá-lo, mas coloca-o entre os melhores. E antevê um futuro brilhante, porque este homem “nunca se cansa de ganhar”.




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quarta-feira, 12 de janeiro de 2011 | 9 comentários | By: BestOfFutebol

Porto vs Pinhalnovense 2-0

Há uma velha máxima do jornalismo, que diz que um avião que aterra não é notícia, um avião que cai sim. Esta será, portanto, a crónica de uma «não notícia». Mas não deixa de ser um relato com muito que se lhe diga. O voo portista chegou ao seu destino, é certo, mas esta esteve longe de ser uma calma viagem, como, de antemão, se poderia prever. O F.C. Porto venceu o Pinhalnovense por 2-0 e está nas meias-finais da Taça de Portugal.

A pior assistência da época do Dragão viu uma primeira parte sonolenta, de sentido único, mas com tráfego condicionado. André Villas-Boas tinha prometido motivação para «fazer história», mas do Pinhal Novo veio uma equipa embalada pelo mesmo desejo. Depois de afastar o Leixões da Liga de Honra, a missão era espinhosa, mas a equipa de Paulo Fonseca queria torná-la possível.

Para dar a sensação que seria possível contribuiu, e muito, a noite inspirada do guardião Pedro Alves. Um homem com experiência no mais alto patamar no futebol português que foi parando, uma a uma, as investidas dos dragões não filtradas pela concentrada defesa do Pinhalnovense. Foi assim na primeira parte, prolongou-se na segunda, até à bomba que decidiu tudo.

Nem se pode dizer que os dragões tenham facilitado. Villas-Boas introduziu cinco mudanças no onze, mas manteve a estrutura, entregou os flancos a James e Mariano e voltou a fazer de Hulk o ponta-de-lança de serviço. Guarín, o herói com o Marítimo, entrou na segunda parte, quando já se percebia que a tarefa iria exigir empenho máximo. Varela viria a seguir-lhe as pisadas.

1ª Parte:

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A onda de impaciência, que ganhou corpo com as defesas de Pedro Alves às tentativas de Belluschi, Rúben Micael e Mariano, chegou ao limite quando Fernando, na cara do guardião, atirou por cima. Viria a explodir já no segundo tempo, quando Kieszek se redimiu do erro com o Nacional, negando o golo a Miguel Soares, com um voo impressionante. O crédito portista, já ameaçado em alguns sectores, esfumou-se aí e o Dragão sublinhou com assobios. Que acordaram Hulk.

Não deixe de ler o artigo venenoso sobre o Porto melhor equipa do Mundo em Dezembro

Quando o espectro do prolongamento pairava, o «Incrível» decidiu. Drible, toque para a esquerda e bomba que deixou Pedro Alves sem reacção. Durava 78 minutos a resistência do Pinhalnovense. Passava a turbulência, extinguia-se a neblina. A pista estava à vista para o avião portista aterrar. Antes disso, o super-herói do costume ainda haveria de mostrar nova habilidade, depois de arrancar decidido pela esquerda, tabelar com Belluschi e atirar, com estilo, para o segundo.

2ª Parte:

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Da viagem, fica a clara sensação que o resultado sofrido se deveu, claramente, a falta de inspiração. Há noites assim. Uma combinação bem-feita, uma triangulação pensada e executada, um passe a rasgar...Viu-se tudo isto, a espaços. Faltou o que faz a diferença: marcar. No caso, quase sempre, desviar a bola de Pedro Alves.

Seguem em frente os azuis e brancos. Corrija-se. Segue em frente o F.C. Porto. Esta foi uma daquelas raras noites em que os adeptos do Dragão foram embora felizes com a derrota da equipa que jogou de azul e branco.

Destaques Individuais:

Hulk
Assinou uma exibição pautada por lances exasperantes, na etapa inicial, daqueles que provocam a ira dos adeptos. Contudo, esteve nos principais momentos de perigo e resolveu um problema deveras bicudo. entrada para o último quarto-de-hora, quando o F.C. Porto denotava crescentes dificuldades em chegar à área contrária, provou que o caminho mais curto para o sucesso é uma linha quase recta. Fintou um adversário, flectiu para o centro e disparou. Um golo com marca registada: à Hulk. Dobraria a parada numa jogada de encher o olho. Correu para evitar uma saída de bola pela linha lateral, percorreu meio-campo, recebeu de Belluschi e desenhou um arco mais vincado. Dois golos, que pedir mais?

Pedro Alves I
Sub-capitão do Pinhalnovense, o guarda-redes foi o principal responsável pela crescente inquietude do F.C. Porto. Faltam-lhe o nome pomposo, o equipamento berrante e o aparato na abordagem aos lances. Vai defendendo sem grande estilo, privilegiando a eficácia. Durante largos períodos, todos os ataques portistas terminaram nas suas mãos. Terá comedido grande penalidade sobre Hulk, ainda na primeira parte, mas escapou. Fez tudo o que estava ao seu alcance para fazer a festa da Taça de Portugal. Soberbo! Só não conseguiu travar a magia de Hulk na recta final do encontro.

Não perca os melhores momentos da 1ª Volta de James Rodriguez

Miguel Soares
Destaque individual com extensão colectiva. Miguel Soares teve nos pés a melhor oportunidade de golo do Pinhalnovense, uma equipa ousada, guerreira, arrumada. Diogo Figueiras é um lateral deveras interessante, Mustafá e Semedo formam uma dupla aguerrida a meio-campo e Miran usa bem a sua experiência na frente. Faltou apenas evitar a inspiração de Kieszek e Hulk. Ao minuto 70, Miguel Soares apareceu à entrada da área do F.C. Porto e rematou em arco para uma defesa espectacular do guardião polaco. O Pinhalnovense tombaria pouco depois.

Não perca os melhores momentos da 1ª Volta de Belluschi

Kieszek
Talvez afectado pelo erro crasso na oportunidade anterior, começou o jogo com nervos à flor da pele, evidentes na forma como cedeu um canto desnecessário, quando tentou servir um companheiro com os pés. Porém, ao minuto 70, provou o acerto da sua contratação: voo apertado e providencial, negando o golo ao Pinhalnovense. Hulk marcaria pouco depois. A vitória também foi sua.

Fernando
Regresso ao onze, ocupando o lugar que Guarín foi conquistando na sua ausência. Entrou no relvado com tremenda mentalidade ofensiva, abandonando a sua posição para causar desequilíbrios em lances de ataque. Em soberba jogada de entendimento com James Rodriguez, chegou a surgir na marca de penalty, qual ponta-de-lança, provando que esse não é o seu habitat natural: atirou para a bancada! Com o tempo, perdeu o atrevimento e limitou-se à habitual segurança defensiva.

Belluschi
Vários ensaios de meia distância, com qualidade. Menos acutilante que o habitual, a carrilar o jogo ofensivo do F.C. Porto, deixou ainda assim imagem positiva. Esteve até mais agressivo que o habitual na disputa de bola. Assistiu Hulk no segundo golo dos dragões.

Mariano González
O calvário foi longo mas André Villas-Boas está a conceder oportunidades para uma recuperação imediata dos índices físicos. Após uma partida como suplente utilizado, Mariano surgiu no onze e recebeu a braçadeira de capitão como factor extra de motivação. Empenho não faltou, mas o argentino é um jogador tradicionalmente preso de movimentos e, sem ritmo, isso tornou-se ainda mais evidente. Saiu ao minuto 54, para dar o lugar a Varela. O F.C. Porto mudou para melhor.





Destaques dos Treinadores:

André Villas-Boas, treinador do F.C. Porto, comentou desta forma o triunfo frente ao Pinhalnovense (2-0). Hulk marcou os golos da vitória portista no último quarto-de-hora do encontro realizado no Dragão:

«Jogámos sempre contra uma forte organização. É uma equipa de um escalão inferior, mas que jogou bem em posse e a defender. Apesar de tudo, houve sempre domínio do F.C. Porto, jogámos contra essa organização e contra o guarda-redes. Tivemos muitos remates à baliza, procurámos sempre o golo, com mais ou menos critério.»

Sobre a substituição de Ruben Micael ao intervalo: «Achei que com o Freddy (Guarín), teríamos mais um pouco de profundidade e largura. Para além disso, se o resultado se mantivesse empatado até ao minuto 55, tínhamos pensado em alterar a estratégia, como viemos a fazer.»

Ficou satisfeito com a equipa? «Estou sempre satisfeito com o rendimento da minha equipa. O F.C. Porto tem um percurso forte, que às vezes choca com exibições menos conseguidas. Se calhar, com um pouco mais de dinâmica, podíamos ter resolvido o jogo mais cedo. Mas procurámos fazê-lo, pecámos apenas na finalização. Apostámos mais na meia distância. Também me parece claro que este percurso é de valorizar. Seja contra quem for, chegamos às meias-finais da Taça.»



Sobre o facto do F.C. Porto ter sido distinguida como a melhor equipa do mês de Dezembro, pela IFFHS: «É algo que se conquista e o F.C. Porto fê-lo com mérito total. Em Dezembro, tivemos um mês bom, mas temos mantido um percurso imaculado e queremos continuar a fazê-lo, para somar troféus.»

O F.C. Porto perde ou ganha com o Hulk a ponta-de-lança? «Com Hulk, Walter ou Falcao, são sempre dinâmicas diferentes, requer criar novos relacionamentos com os companheiros. Com o Marítimo, parece que correu melhor, mas a verdade é que hoje o Hulk marcou dois golos.»

«O adversário teve grande organização, teve muito critério a construir e tem de se valorizar isso. Fomos criando as oportunidades que conseguimos, que foram bastantes, mas houve uma grande noite do guarda-redes adversário. Não foi por não tentarmos ou não termos mais arte que não marcámos mais cedo.

A verdade é que houve muito mérito do adversário. Não é normal fazer 29 remates e marcar dois golos. Mas territorialmente estivemos perto da baliza do Pinhalnovense. Somos na Liga o melhor ataque, somos uma equipa de ataque, mas há dias assim, dias em que defrontámos fortes organizações.





Paulo Fonseca, treinador do Pinhalnovense:
«Estou muito orgulhoso pelo que os meus jogadores fizeram dentro de campo. Não fomos uma equipa que apenas pensa no momento defensivo, tentámos jogar o jogo pelo jogo, mesmo sabendo que era difícil conseguir aqui um bom resultado. Estou extremamente orgulhoso pelo que fizemos dentro de campo.

Tentámos retardar ao máximo o golo do F.C. Porto, acabou por chegar num belo momento do Hulk, e a partir daí as coisas complicaram-se ainda mais. Mas estou orgulhoso pelo que fizemos nesta Taça de Portugal. Há muitas equipas da Liga que nos últimos anos não fizeram tantos jogos na prova como nós.



Sinto-me envaidecido pelos elogios de Hulk e Villas-Boas. Tínhamos a intenção de deixar uma boa imagem e fico feliz por ouvir as palavras elogiosas do treinador adversário e do melhor jogador em campo. Era um sonho poder atingir as meias-finais, quem sabe para o ano não o consigamos.»





Destaques dos Jogadores:

Hulk, jogador do F.C. Porto, em declarações à SportTV, depois de ter marcado os dois golos da vitória portista frente ao Pinhalnovense:



«No início procurámos criar oportunidades, mas não fomos felizes. O jogo foi resolvido por todos. Tivemos dificuldades, porque não aproveitámos as oportunidades. A equipa deles é boa e criou-nos dificuldades, mas com determinação conseguimos a vitória.»

Texto: maisfutebol




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Benfica vs Olhanense 5-0

Jardel é sinónimo de golo, pelo menos em Portugal, mas aquele que se prepara para jogar de águia ao peito até é defesa. De facto, este Benfica não parece estar a precisar de um goleador. A passagem aos quartos-de-final da Taça de Portugal foi confirmada com uma goleada ao Olhanense (5-0), resultado que comprova o bom momento da equipa de Jorge Jesus,

Foi a quinta vitória consecutiva do Benfica, que neste ciclo em vigor soma dezassete golos marcados (quase três golos e meio por jogo, em média), e apenas dois sofridos. A fábrica de golos parece estar reaberta.

Em aparente trânsito de um clube para o outro, Jardel acabou por ver o jogo nas bancadas da Luz, bem menos compostas do que é habitual. O ambiente, mais frio, acabou por contagiar o jogo, disputado a um ritmo lento, mas o Benfica dominou desde o início, sem que o Olhanense abdicasse do seu futebol aberto. Os remates apareciam em ambas as balizas, mas com claro ascendente das «águias», mesmo com três novidades no «onze» (Júlio César, Rúben Amorim e Airton fizeram descansar Roberto, Maxi e Javi García).

Cardozo só não inaugurou o marcador logo ao quarto minuto porque Ricardo Batista mostrou reflexos, e três minutos depois Coentrão rematou ligeiramente ao lado. Pelo meio houve reacção algarvia, pelo capitão Rui Duarte.

1ª Parte:

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Foi no espaço de seis minutos que o Benfica conseguiu dois golos de vantagem, apontados pelos principais responsáveis pelo bom momento da equipa: Saviola inaugurou o marcador ao minuto 21, Salvio aumentou a contagem aos 27, com mais um belo remate cruzado. Um belo chapéu de Cardozo deixou a eliminatória arrumada ainda antes do descanso (40m).

A segunda parte foi apenas para cumprir o protocolo, com Aimar no lugar de Carlos Martins logo no reatamento. Com a equipa do Olhanense já rendida às evidências (esteve ainda mais distante do golo), e a precisar de reforços para compensar as saídas, o Benfica ainda conseguiu mais dois tentos.

Luisão avançou para a goleada, ao minuto 62, e Cardozo mostrou que, na Luz, mesmo com um Jardel a caminho, o sinónimo de golo é ele (80m).

2ª Parte:

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Destaques Pessoais:

Saviola:
Ponto prévio: o que se vai escrever a seguir, números à parte, já foi dito. E o que se dirá depois, sobre Salvio e Cardozo, também. Mas aqui, é a vez de Saviola. El Conejo voltou a ser decisivo no Benfica, que é como quem diz, voltou a marcar, agora a abrir o marcador frente ao Olhanense. Igual a si próprio, Saviola entende como se joga entre linhas como ninguém, algo já visto e revisto desde 2009/10. Mas andava com falta de golo, nesta temporada. De repente, desatou a marcar e leva oito golos nos últimos oito jogos. Ou seja, só não facturou frente ao Schalke e, depois disso, leva sequência de quatro jogos seguidos a meter a bola nas redes. Fê-lo por seis vezes. Na Luz, nesta noite, ainda desmarcou Salvio para o 2-0 e Luisão para o quarto. Pequeno em tamanho, gigante em talento e golo. Leva o Óscar de protagonista, mesmo que repita o papel há vários jogos.

Salvio:
Registo incrível deste argentino nos últimos encontros. Nesta noite, frente ao Olhanense, começou por fazer um cruzamento milimétrico para Cardozo desperdiçar. Mais à frente, recebeu na direita, rematou cruzado e fez o segundo. Dali, já tinha apontado um golo ao Marítimo; agora fez outro aos algarvios, em mais uma exibição de encher o olho e em acordo com as últimas. No Maisfutebol, já lhe disséramos da importância de Salvio no Benfica pós Di-María e Ramires. Agora, é só juntar os números desta noite, ou seja, um golo e ainda o envolvimento no lance do 1-0 (para além de outras jogadas, obviamente). Naquele link, encontra um artigo a dizer que o camisola 8 não é nem o compatriota que joga no Real Madrid, nem o brasileiro do Chelsea. Não se queria dizer, portanto, que é menor que qualquer um deles, pelo contrário, pretende-se frisar que, falar de um e outro faz cada vez menos sentido. Graças a Salvio, claro.

Cardozo:
É o homem que dá título a este texto e, quase sempre, sentido ao ataque do Benfica: ou seja, golos! Nesta eliminatória da Taça de Portugal marcou mais dois. É certo que foi apenas o terceiro (e o quinto) a fazê-lo na Luz, nesta noite, mas também é uma certeza que os pontapés do Tacuara foram os mais bonitos. O primeiro foi tão bonito que Ricardo Batista nem o quis estragar e, assim, viu a bola fazer um arco por cima da cabeça. Cardozo correu para festejar com Alan Kardec, o habitual substituto do paraguaio, que, depois de Leiria, voltou a fazer mais dois na conta pessoal, ao apontar o 5-0, num remate acrobático (nos parâmetros do paraguaio). Já ninguém se lembra, talvez, mas o Tacuara tem o Óscar de melhor marcador estrangeiro do clube. É por isso que, com humor, dizemos que não se percebe muito bem porque o Benfica foi contratar um Jardel.

Gaitán:
Não marcou, mas assistiu. Mais do que isso até, lutou pela bola quando a perdeu e, agora, percebe cada vez melhor o papel que tem na extrema esquerda do Benfica. Não tem a rapidez do antecessor, mas, ao fim de vários meses, já entende o que é a linha de fundo e como combinar com Fábio Coentrão. No início, Gaitán parecia perdido; em 2011, parece ter encontrado o rumo. O talento sempre lá esteve. Ao que tudo indica, agora, está à vista de toda a gente. José Luis Fernández chegou do Racing, mas é o compatriota ex-Boca Juniors que agarra o lugar. Uma questão de concorrência ou de tempo na adaptação? Normalmente, diz o povo, o tempo é bom conselheiro¿

Rui Duarte:
O mais esclarecido do Olhanense e o mais voluntarioso. Rui Duarte tentou remar contra a maré vermelha, com alguns passes bem medidos para os colegas e ainda rematou com intenção à baliza de Júlio César. Não foi muito, mas foi o melhor que os algarvios fizeram na Luz, nesta Taça de Portugal 2010/11.





Destaques dos Treinadores:

[O treinador do Benfica, Jorge Jesus, em declarações após o jogo com o Olhanense, dos oitavos-de-final da Taça de Portugal, que os encarnados venceram por 5-0. O treinador abordou o grande momento de forma de Saviola e explicou as alterações, de modo a manter a equipa fresca para os próximos compromissos, com a Académica a ser agora o adversário seguinte, para o campeonato:]

«O Saviola está a crescer individualmente e o jogo torna-se mais fácil. Quando marcam domingo após domingo, os jogadores motivam-se. Ele está a ter também a pontinha de sorte que qualquer avançado precisa. Por isso, está a ser um Saviola ao nível do ano passado.»



[Acerca das mudanças no onze e a explicar porque jogou Airton e não Javi Garcia, que até falha o jogo com a Académica]

«Queria gerir a equipa de outra maneira, mas o jogo era difícil. Com o resultado, fui gerindo e, se pudesse, não fazia apenas três substituições. A ausência do Javi Garcia? Vocês sabem a razão. Ele não joga em Coimbra e, nessa medida, procurei dar minutos ao Airton, para ele ter mais competição. Tenho a certeza que ele vai estar melhor no jogo de Coimbra.»

[Como reage às declarações de Pinto da Costa (presidente do FC Porto), que disse que era seu amigo...]

«Não estou virado para isso, vamos falar sobre o jogo.»





O treinador do Olhanense, Daúto Faquirá, em declarações após o jogo com o Benfica da os oitavos-de-final da Taça de Portugal, que os encarnados venceram por 5-0, no mesmo dia em que Jardel saiu dos algarvios e transferiu-se para a Luz. O central já nem jogou pelo Olhanense, o que foi tema na conferência de imprensa:

«Se a goleada é justa? Claro, o Benfica marcou cinco golos e, quando se sofre cinco golos, pouco há a dizer. Mais golo menos golo, não me parece que seja relevante. O Benfica aproveitou as oportunidades que teve e depois jogou com o tempo e a várias nuances do jogo. Marcou cedo e isso tirou-nos qualquer possibilidade de disputar o jogo.»



«Vou procurar ser o mais justo para os meus jogadores. Justificar o insucesso com a ausência de A, B ou C é redutor. Estávamos em três frentes, e estamos a fazer um campeonato com muito mérito. Isto para justificar que nós, desde o dia 1, fizemos várias viagens ao Norte e isso traz custos. Hoje pagámos essa factura. Não era impossível ganhar ao Benfica, se as contingências estivessem a nosso favor. Mas o Benfica não nos possibilitou estarmos melhor, também devido a alguma passividade nossa. Sem tirar mérito ao Benfica não estivemos tão bem como queríamos.»

Mas como aprecia a transferência de Jardel no dia do jogo?

«São questões a ser colocadas a quem de direito. As minhas declarações serão restritamente sobre o jogo. Têm de falar com a direcção.»





Destaques dos Jogadores:

Fábio Coentrão, jogador do Benfica, analisa a vitória sobre o Olhanense (5-0), nos oitavos-de-final da Taça de Portugal:

«A chave é entrar sempre para vencer. Já tivemos alguns deslizes, esta época, mas estamos no bom caminho. Agora nos quartos-de-final é jogar para ganhar, pois o objectivo é ir ao Jamor e sair de lá com a taça. Esta vitória traz confiança, ainda para mais por 5-0. Agora vamos a Coimbra para vencer, como em todos os jogos.»



«Tivemos um momento mau, mas estamos perto do Benfica da época passada. Eu próprio sinto que não estou como podia estar. Sinto-me um pouco cansado, mas nos últimos jogos já me senti melhor.»

«Sempre acreditei que o Benfica não ia perder muitos pontos. Infelizmente, já perdemos alguns, e sabemos que não podemos perder mais.»

Airton, jogador do Benfica, analisa a vitória sobre o Olhanense (5-0), nos oitavos-de-final da Taça de Portugal:

[sobre o jogo com o Olhanense] «Tornámos esta vitória fácil. Corremos muito e dominámos.»



[sobre a luta pela titularidade] «Quando o Javi não pode jogar, tento aproveitar da melhor forma, ajudando a equipa.»

[sobre os objectivos para esta época] «Estamos à procura da perfeição. O início não correu bem, mas estamos a trabalhar.»

O avançado paraguaio Óscar Cardozo, autor de dois golos na goleada ao Olhanense (5-0), realçou que não foi uma partida fácil e que o grupo de trabalho apenas pensa jogo a jogo.

«Não foi uma vitória fácil. O Olhanense veio fazer o seu jogo, mas nós entrámos bem na primeira parte. No segundo tempo mantivemos o ritmo e conseguimos marcar mais golos», afirmou Cardozo.



O avançado paraguaio salienta que a equipa apenas está concentrada em cumprir os objectivos planeados: «Nós não pensamos na última época. Só pensamos jogo a jogo, sempre com o objectivo de vencer e é assim que vamos até ao final da temporada.»

Texto: maisfutebol




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