sábado, 6 de novembro de 2010 | 1 comentários | By: BestOfFutebol

Antevisão: Porto vs Benfica

Já se nota o fervor dos adeptos à volta do jogo principal da 10ª jornada da Liga, e só se deseja que tudo se decida no relvado! Os ingressos estão a ser vendidos a bom ritmo e o Estádio do Dragão vai estar em ebulição. Decisivo ou apenas importante – uma questão de perspectiva e de interesse estratégico de comunicação, por parte dos “mercadores de esperança”, como Napoleão apelidou os líderes – o jogo de domingo já mexe, mesmo com compromissos europeus durante esta semana.


Nesta partida vai haver ambição e ambas as equipas irão de forma declarada em busca da vitória, pois ambos assumem de forma positiva a posse de bola e possuem uma filosofia de ataque. Não me parece que vão surgir grandes alterações ao que as equipas têm apresentado como identidade, e tão pouco que os intérpretes no jogo sejam muito diferentes dos que têm sido maioritariamente utilizados pelos seus treinadores. Tenho muita curiosidade em observar a batalha táctica, a leitura dos treinadores, como interpretarão o jogo e aproveitarão para intervir no mesmo.

Defrontar-se-ão duas equipas que assumem organizações estruturais diferentes: o 4-3-3 em que os portistas se especializaram, vai medir forças com o 4-4-2 cristalizado dos lisboetas. Mas mais que o confronto de sistemas, aguardo com interesse o de dinâmicas. Como vão interagir e cooperar as equipas para contornar os obstáculos que se vão criando? Como manterão os equilíbrios no meio da entropia? Que duelos se evidenciarão na batalha colectiva? Que tipo de coberturas vai ter o opositor directo de Hulk? Como vai fazer o Porto para preencher os espaços entrelinhas normalmente explorados por Saviola? Como vai o Benfica anular o jogo exterior do lado esquerdo do Porto? Será que o Porto vai permitir o domínio do corredor central, devido à elevada mobilidade posicional do losango do meio campo benfiquista? Qual vai ser o papel do aproveitamento dos fragmentos do jogo (bolas paradas) por parte das equipas?


Enumerar apenas um factor crítico de sucesso é reducionista, dada a complexidade que assume um jogo de futebol. O conhecimento mútuo é profundo, a luta pela posse de bola vai ser tremenda e a inspiração dos jogadores pode ser fundamental. A relação entre a posse e a objectividade no jogo também pode ser determinante. Igualmente importante será a capacidade das equipas lutarem pela conquista dos espaços de jogo e de os anularem ao adversário, pois quem o conseguir, mais próximo estará do domínio. Além do mais, o jogo vai ter momentos de elevada intensidade e tensão. Creio que a atitude competitiva dos jogadores pode levar a excessos e neste duelo psicológico, também o domínio das emoções será crucial, tal como a eficácia das acções. O erro faz parte do jogo, mas é imperativo ser sublime!

Não perca esta oportunidade de participar no movimento dos cravos, onde iremos receber o Benfica com cravos e flores, clique aqui

Visite-nos também no Facebook



Leia Mais…
sexta-feira, 5 de novembro de 2010 | 25 comentários | By: BestOfFutebol

Movimento dos Cravos: Pormenores

Como todos já devem saber, o movimento dos cravos está na estrada, para conseguir chegar ao dia do jogo com o Benfica, e atingir os seus Objectivos. Vamos passar aqui todos os Pormenores do movimento, mas sem antes dizer a todos que podem e devem levar este movimento a serio, porque ele vai acontecer.

Leia Mais…
quinta-feira, 4 de novembro de 2010 | 9 comentários | By: BestOfFutebol

Porto vs Besiktas: 1-1

O jogo que se viu no Porto esta noite começou muito morno e acabou...a ferver!
Em jeito de resumo daquilo que foi o jogo entre o FCPorto e o Besiktas esta noite, a figura principal do encontro foi.... o árbitro! Não gosto de falar em arbitragens, especialmente para caracterizar um jogo de futebol, porém a de hoje foi má demais para um jogo europeu.


Num jogo de muita apatia Portista e de uma feroz luta a meio campo, só a passagem do primeiro quarto de hora é que o FCPorto começa a dar sinais que quer ganhar o jogo, inicia-se aqui uma sequência de lances à baliza, grande parte deles protagonizados por Hulk e Falcao.

É aos 36m que nasce o golo dos Dragões: Grande passe de Otamendi e Falcao isola-se, o guarda-redes Turco, Hakan Arikan não consegue chegar à bola e derruba o Colombiano dentro da área sendo assinalada grande penalidade, que no entanto deixa muitas dúvidas, visto que o ponta-de-lança do Porto já ia em desiquilibrio quando choca com o guarda-redes da equipa Turca.

Depois disto, não se viu muito mais da primeira parte e o jogo foi para intervalo, com o FCPorto a controlar em certa parte o jogo apesar do Besiktas se revelar perigoso, especialmente pelo lado esquerdo da defesa Portista, onde Guarín tinha dificuldade em compensar as subidas de Álvaro Pereira, quem viu esta primeira parte dificilmente estaria a adivinhar o que ia acontecer na segunda.



Leia Mais…

Gent vs Sporting 3-1

O apuramento continua à vista (falta um ponto), mas o Sporting não deixou uma boa imagem na Bélgica, onde continua sem conseguir vencer. A primeira derrota leonina no Grupo C da Liga Europa explica-se, acima de tudo, com a má exibição do segundo tempo. Nesse período a equipa portuguesa mostrou pouca ambição na procura de uma vitória que garantia a qualificação, e acabou por claudicar com a inferioridade numérica.


Leia Mais…

Antevisão: Gent vs Sporting

Paulo Sérgio não espera facilidades esta quinta-feira para o segundo embate consecutivo com os belgas do Gent, apesar das duas equipas ocuparem os extremos opostos da classificação do Grupo C da Liga Europa e da recente goleada de Alvalade (5-1).

Leia Mais…
quarta-feira, 3 de novembro de 2010 | 1 comentários | By: BestOfFutebol

Partizan vs Braga 0-1

Numa só cabeça coube a certeza e a esperança. O Sp. Braga fez o que mais nenhum clube português conseguiu até ao momento: venceu em Belgrado. Um golo de Moisés, num cabeceamento perfeito, deu aos minhotos a certeza do apuramento para a Liga Europa e a esperança, ainda que fugaz, pela vitória do Shakhtar sobre o Arsenal, de seguir em frente na Liga milionária.


O Partizan estava apático, enrolado numa teia portuguesa bem montada e não encontrava o caminho de saída. Pior ficou quando Moisés, em grande estilo, deu justiça ao resultado. Luís Aguiar, o mais activo dos homens do miolo, cobrou um livre para a entrada da área e o cabeceamento do central foi perfeito. Um grande golo em Belgrado.

Com vantagem no marcador, o Sp. Braga poderia jogar como gosta: contenção e contra-ataque. Na teoria seria essa a aposta de Domingos, traduzida inclusivamente pelas mexidas que efectuou. O miolo foi reforçado com Salino e Andrés Madrid, que poderiam recuperar várias bolas e tentar lançar a velocidade de Matheus e Paulo César.

Veja as fotos deste jogo aqui

Foi assim que, por exemplo, Matheus apareceu bem na área, mas os reflexos de Stojkovic chegaram para as encomendas. O problema é que o que, no papel, parecia perfeito, no terreno não correu tão bem. O Partizan passou a acertar nas marcações o que, aliado a alguns exageros individuais dos minhotos, impediu o sucesso pleno da estratégia. Pormenores, uma vez que o que interessava estava feito: manter a vantagem.


Amanha todos as entrevistas dos Intervenientes

Apesar do domínio territorial, o Partizan não criava perigo. Conseguiu-o, apenas, por Moreira, a dez minutos do final, quando apareceu ao segundo poste, nas costas de Sílvio, a desviar para a baliza, após cruzamento na esquerda. Valeu Felipe.

Houve alguns sustos, é certo, mas não o massacre final que se poderia esperar. O Sp. Braga falhou nas transições rápidas, mas manteve a mestria a defender. Deu sempre a sensação de ter o jogo controlado, venceu bem e alcançou o objectivo mínimo. Em ano de estreia na Liga dos Campeões, não se pode pedir mais. Mas se for possível...


Leia Mais…

Antevisão Porto - Besiktas

André Villas-Boas admite que fará alguma gestão da equipa na partida com o Besiktas nesta quinta-feira, a três dias do clássico com o Benfica, mas quer manter a equipa focada nessa partida e no apuramento do F.C. Porto para a fase seguinte da Liga Europa.


O F.C. Porto lidera com algum à-vontade o seu agrupamento na Liga Europa e um deslize diante do Besiktas até nem seria especialmente grave. De qualquer forma, André Villas-Boas nem quer admitir uma interrupção no ciclo de triunfos.

«O impacto da derrota é que é de evitar. A equipa está confiante e tem crescido. Podíamos ter crescido ainda mais em Coimbra, se não fossem aquelas condições atmosféricas. Essa situação teve impacto na nossa recuperação. Tínhamos um treino no domingo e optámos por folgar, por exemplo.»

Em relação ao Besiktas, Villas-Boas sugere que as entrada de «Filip Holosko e Guti» vão acrescentar «qualidade individual à equipa». «Ainda faltam alguns jogadores importantes, como o Nobre e o Quaresma, mas há um acrescento de qualidade. O Rapid Viena também joga em casa e pode ameaçar a qualificação do Besiktas, por isso este jogo é muito importante para eles.»




A boa fase do F.C. Porto é evidente e acolhe elogios justos. André Villas-Boas, porém, continua a fugir da euforia como o diabo foge da cruz. Sempre que confrontado com o período de luxo, o técnico coloca um tampão no deslumbramento. E até lembra que há 16 atletas no plantel que nunca foram campeões nacionais. A fome de títulos é, portanto, sôfrega.

«O meu currículo no F.C. Porto é só uma Supertaça. Temos todos muito que mostrar. Há 16 jogadores neste plantel que nunca foram campeões. Isso representa também a vontade enorme de ganharmos títulos. A grandeza deste clube propõe-me e possibilita-me que conquiste troféus», explicou André Villas-Boas, durante a conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Besiktas.




Na conversa, Villas-Boas aproveitou para puxar atrás a fita da sua carreira. «Deixei a equipa técnica de José Mourinho para ir para a Académica. Sentia-me pronto e capacitado. Só jogadores com grande talento, como os que encontrei em Coimbra, me permitiriam estar hoje nesta cadeira.»



Leia Mais…
terça-feira, 2 de novembro de 2010 | 17 comentários | By: BestOfFutebol

Benfica vs Lyon 4-3

Foi um bom espectáculo de Futebol o que se viu hoje no estádio da Luz, muitos golos, num jogo onde o Benfica foi capaz do muito bom e do muito mau, com minutos de futebol geniais, principalmente quando a bola saía dos pés de Carlos Martins e de Fábio Coentrão e com minutos de um verdadeiro sofrimentos para os adeptos, como é o caso dos últimos dez minutos de...Roberto! Mas já lá vamos....


É no inicio dos primeiros 10 minutos que começa uma fase de grande domínio Benfiquista, acertando nas marcações, conseguiu adaptar-se ao contra-ataque Francês e deu o primeiro aviso aos 11 minutos por Sálvio, boa exibição do atacante do Benfica, mas é aos 19 minutos que Carlos Martins marca um livre com conta, peso e medida para a cabeça de Alan Kardec que faz um belo golo de cabeça.

Face ao golo Benfiquista o Lyon reagiu, tentou ser uma formação mais atacante e o Benfica aproveitou da melhor maneira, ao minuto 32, numa jogada que todos os treinadores deviam de mostrar aos seus jogadores de como se faz um contra-ataque, Saviola recupera uma bola perto da área Benfiquista e passa-a a Carlos Martins que com um passe magistral isola Fábio Coentrão que em frente ao Guarda-Redes remata certeiro para o fundo das redes, tudo simples, 3 toques e o golo, tal como um contra-ataque deve ser.

A primeira parte termina com o domínio da equipa da Luz e mais um golo, neste após canto do inevitável Carlos Martins, e Javi Garcia em frente ao Guarda-redes empurra a bola para o fundo das redes com um ligeiro toque, neste golo, o Guardião Francês fica mal na fotografia, a pequena-área é um local "sagrado" para os guarda-redes e ficamos com a sensação que podia ter feito mais.



Na segunda parte, o Benfica tirou um pouco o pé do acelerador (já a pensar no clássico?), o Lyon também não mostrava capacidade de resposta aos três golos do primeiro tempo, mais um sinal que demonstra que a era de Claude Poel no clube está a chegar ao fim, como insiste cada vez mais a crítica Francesa, até que ao minuto 61, mais um passe magistral de Carlos Martins, o médio que substitui Aimar numa noite memorável que termina com quatro assistências para Golo, nova correria de Fábio Coentrão e o Benfica faz o 4-0, começava a cheirar a goleada pesada e um regresso daquele Benfica que foi Campeão o ano passado.

Veja as fotos do jogo aqui

Mas, levando à letra o velho ditado que diz que "até ao lavar dos cestos è vindima", o jogo estava longe de estar terminado, Jesus tira Kardec e Saviola do jogo para dar lugar a Weldon e Jara e o jogo do Benfica quebrou, tornando os últimos 15 minutos num verdadeiro pesadelo.

Primeiro aos 75, depois aos 85 e por fim aos 94, o Lyon reduziu para 4-3 num jogo em que Roberto tem culpas em pelo menos dois golos Franceses, sendo notória a sua falta de comunicação com os companheiros da defesa.



O jogo terminou após o terceiro golo dos Franceses, deixando os sócios e simpatizantes do clube da luz, a suspirar de alívio pelo facto do jogo ter terminado.

GIF CR 728x90

Conclusão:
A equipa Portuguesa foi capaz do melhor e do pior num jogo onde acusou o facto da segunda linha ser substancialmente mais fraca que a equipa titular, fica a sensação que se o jogo tivesse durado um pouco mais, o Benfica teria passado por um grande aperto, no entanto, a vitória é merecida pelo bom jogo que a equipa encarnada fez.

Homem do jogo:
Carlos Martins, pelas quatro assistências feitas que resultam em quatro golos encarnados, numa noite em que fez esquecer completamente Pablo Aimar.


Conferencia de Imprensa dos Treinadores:


Benfica vs Lyon (4-3) - Rescaldo dos Treinadores




Leia Mais…
segunda-feira, 1 de novembro de 2010 | 23 comentários | By: BestOfFutebol

Liga de Clubes... Pressões?

Estamos na semana que antecede o jogo mais esperado deste campeonato, aquele jogo que muitos andam a preparar fora dos relvados há muito tempo, porque o consideram de vida ou de morte, ao ponto de incitarem há violência, inventando vidros partidos e fazendo o choradinho provocatório do costume... Nesse âmbito o BestOfFutebol tem uma noticia em primeira mão para todos os seus leitores...


O que nos levou a querer saber mais umas coisas em relação aos pressões dentro da Liga de Clubes... E comprovamos o que muitos certamente já desconfiaram, existe realmente uma pressão enorme por parte de alguns clubes, que com os seus pedidos aos sócios e as suas declarações, tentam enfraquecer e pressionar os próprios clubes e aumentar as suas influencias dentro desse organismo...

Todos os choradinhos, nada mais são do que cortinas de fumo, estas sim propositadas, para tentarem exercer pressão e ao mesmo tempo tentarem fazer passar uma imagem de isenção e de verdade desportiva, que nada mais é do que uma forma escrupulosamente preparada e projectada, para fazerem chantagem, e para tentarem controlar as influencias dentro da Liga de Clubes...

E depois de ouvirmos isto tudo, entendemos o motivo porque é que em todos os programas televisivos sobre futebol, ouvimos os comentadores de determinado clube, todos com o mesmo discurso, um discurso que todos vemos que é encomendado e que muitos desses comentadores até tem alguma dificuldade em fazer passar, porque não se identificam com ele.

Outra das coisas que está a ser preparada é a visita ao dragão, estão a preparar-se para fazerem deste jogo uma bandeira para a continuação do seu choradinho e da sua vitimização, e assim poderem continuar a exercer pressão para o seu lado, fazendo parecer que tudo que têm dito e feito esta correcto, e que a tese deles é a verdadeira...

Por isso volto a lembrar aos VERDADEIROS adeptos de Futebol e do FC Porto que temos nas mãos uma oportunidade única de lhes respondermos de uma forma que certamente não estava nos seus planos, temos a oportunidade de provar a todo o mundo que somos diferentes e SOMOS PORTO. De os humilhar e de os colocar ao ridículo quando dizem que somos nós o POVO VIOLENTO... Vejam aqui os pormenores do movimento dos cravos, que tem como ideia recebermos o Benfica com cravos/flores...



Leia Mais…
domingo, 31 de outubro de 2010 | 0 comentários | By: BestOfFutebol

Leiria vs Sporting: 1-2

Onde andava este Valdés? É isto que os adeptos do Sporting estarão a perguntar, na ressaca da vitória em Leiria. Na primeira vez em que jogou na zona central, de leão ao peito, o chileno fez (finalmente) uma exibição mais do que convincente. É caso para dizer que, em homenagem aos seus compatriotas, decidiu sair da mina em que estava escondido (por vontade própria).


Pelo meio, porém, a União de Leiria chegou ao empate. Com cinco trocas no «onze», em relação à goleada sofrida no Dragão, a equipa de Pedro Caixinha contribuiu tanto para a dinâmica do jogo quanto o adversário, e soube reagir bem à desvantagem. Silas e Carlão, de regresso às opções iniciais do técnico, estiveram em bom plano. O avançado brasileiro apontou o tento da igualdade aos 22 minutos, aproveitando uma jogada de insistência de Panandetiguiri.

Um golo que reflectia o equilíbrio que se registava então na partida, desfeito apenas pela inspiração de Valdés. A quatro minutos do intervalo o chileno voltou a marcar, com um grande pontapé de fora da área, e levou o Sporting em vantagem para o descanso.



Caixinha reagiu com a entrada de Leandro Lima no reatamento, mas foi o Sporting que apareceu bem mais «mandão». No espaço de cinco minutos (entre o 56 e o 61), os «leões» criaram três situações claras de golo, sendo que uma delas até foi cortada (involuntariamente) por Postiga, quase em cima da linha de baliza, quando Vukcevic já levantava os braços para festejar uma cabeçada certeira. E seis minutos houve novo lance cortado em cima da linha, após cabeceamento de Carriço, mas desta feita por um jogador da formação leiriense (Patrick).

Desta vez não houve bola ao ferro, mas o Sporting voltou a desperdiçar boas ocasiões. Valeu que a resposta da equipa da casa tenha sido tímida, ao contrário do que tinha acontecido na primeira desvantagem. O melhor lance de perigo nem chegou a ter remate à baliza, dado que Evaldo interceptou o cruzamento rasteiro de Carlão, que tinha Ngal como destinatário. Rúben Brígido e Zhang saltaram do banco, mas a equipa não adquiriu mais poder ofensivo, e o Sporting acabou por segurar a vitória com relativa tranquilidade. A realidade é que esteve mais próximo o terceiro tento leonino do que o empate leiriense.




Não deixem de ver o Repto que o BestOfFutebol faz a todos os adeptos, clique aqui

Visite-nos também no Facebook


Fonte: maisfutebol


Leia Mais…

Academica vs Porto: 0-1

Nem o temporal diluviano que se abateu sobre Coimbra impediu, neste sábado, o F.C. Porto de somar a 15ª vitória em 16 jogos oficiais. Os comandados de André Villas Boas, de regresso ao local onde começou a treinar, já tinham dado provas de enorme carácter e capacidade de lutar contra a adversidade jogando, por exemplo, com um jogador a menos mas ganhar num relvado que mais parecia uma piscina olímpica foi, de facto, inédito esta época.


O relvado do Estádio Cidade de Coimbra até é novo, estreado na semana passada, mas, por sinal, o sistema de drenagem não terá escoado devidamente a água e isso repercutiu-se no terreno de jogo, que ficou completamente alagado. Os problemas atingiram toda a gente, desde as equipas aos árbitros, tal a dificuldade em ajuizar sobre os inúmeros choques entre jogadores. Fazer uma jogada com princípio, meio e fim foi quase impossível, prevalecendo, essencialmente, a capacidade de luta de estudantes e dragões. Levantar a bola o mais possível foi a solução, num estilo prático e despachado porque o futebol, a dado momento, mais parecia pólo aquático.






A primeira vítima das condições da relva foi Fernando, que, a meio da primeira parte, teve de sair devido a lesão. Logo de seguida, também Hélder Cabral, depois de um lance com Hulk, teve de ser assistido, mas acabou por voltar ao jogo. A qualidade do jogo só melhorava (muito ligeiramente) quando a chuva abrandava mas não dava para mais. As características da partida favoreciam a Académica, que, evitando desconcentrações, conseguia manter-se a salvo da chama do dragão, e até logrou, através de Diogo Valente e Sougou, embaraçar Helton e companhia.

Veja as Fotos do Jogo AQUI

Via-se que o F.C. Porto queria jogar e alvejar a baliza de Peiser mas as condições do terreno eram um obstáculo quase intransponível. A luz chegou quando, a partir de um lançamento lateral de Álvaro Pereira, num lance pelo ar, Varela puxou pelo seu lado acrobático e mostrou como, de forma inteligente, se pode fintar dilúvio. O intervalo estava a chegar e o golo veio premiar a insistência portista, permitindo uma segunda parte mais tranquila.



A chuva deu tréguas e a bola voltou a fluir, permitindo aos dragões um melhor controlo da partida. João Moutinho ainda desperdiçou uma grande penalidade, atirando ao poste esquerda da baliza de Peiser mas sentia-se que o F.C. Porto detinha as rédeas dos acontecimentos e não iria deixar-se surpreender, apesar do susto final. Na hora de puxar dos galões, ainda pairaram algumas dúvidas, mas a magra vitória não escapou aos comandados de Villas Boas.

Destaques do Jogo

Belluschi
O mais esclarecido no dilúvio de Coimbra. Foi o primeiro jogador a perceber a impossibilidade de jogar a bola pela relva. Viu-se muitas vezes o argentino a levantá-la, como se de um jogador de futebol de praia se tratasse. Aos 23 minutos, tentou aproveitar uma saída de Peiser, ensaiando um chapéu, a 40 metros da baliza, mas o guardião francês conseguiu segurar. Foram dele os pormenores que mais sal trouxeram a um jogo tão «aguado».

Guarin
Foi dos jogadores que melhor souberam aproveitar as condições do relvado. É um poço de força e isso foi determinante. Foi raro vê-lo perder um lance, porque a força que impunha em cada lance era inigualável. Fez esquecer que Fernando não estava em campo.

Falcao
Esteve próximo do golo por diversas vezes, falhando em algumas ocasiões devido à condicionante do relvado e noutras por manifesta infelicidade. Não era um jogo para as suas características mas não deixou de assumir as despesas do ataque portista com a acutilância que lhe é reconhecida.

Hulk
Aquilo que se disse sobre Falcao pode, também, ser aplicado ao avançado brasileiro. Apesar da força que lhe é reconhecida, o facto de a bola prender no relvado dificultou-lhe, sobremaneira, as acções pois não podia tirar partido de toda a sua potência de arranque. Ainda assim, tentou remar contra a maré e quase conseguiu fazer o gosto o pé.

João Moutinho
Outro dos azarados da noite. Ainda não foi que desta que se estreou a marcar pelo F.C. Porto apesar de toda a fé e esperança que revelou de se estrear nesse capítulo em Coimbra. A ocasião era soberana, uma grande penalidade, mas, tal como já acontecera quando jogava de leão ao peito, tanto quis desviar a bola de Peiser que acabou por acertar em cheio no poste esquerdo da baliza do guarda-redes francês. Melhores dias virão.

Diogo Melo
Adaptado ao lugar de «trinco», na ausência de Nuno Coelho, sentiu-se como peixe na água e isso nada tem a ver com a chuva que caiu. O brasileiro mostrou ser uma mais-valia para um terreno pesado, tal a facilidade com que se adaptou, graças a um estilo atlético mas também esclarecido e prático. Esteve bem a servir os colegas mas também tentou visar a baliza, porém sem pontaria.

Diogo Valente
As condições do relvado não beneficiavam as características do seu futebol, mas o esquerdino não deu um lance por perdido. Muito lutador, ganhou inúmeras faltas em zona perigosa. Os seus cruzamentos não levaram o veneno habitual, e que tanto jeito teriam dado, nesta partida. Num terreno tão pesado, perdeu folgor na segunda parte. Saiu esgotado a quinze minutos do fim.



Não deixem de ver o Repto que o BestOfFutebol faz a todos os adeptos, clique aqui

Visite-nos também no Facebook


Fonte: maisfutebol






Leia Mais…