sábado, 6 de novembro de 2010 | 1 comentários | By: BestOfFutebol

Antevisão: Porto vs Benfica

Já se nota o fervor dos adeptos à volta do jogo principal da 10ª jornada da Liga, e só se deseja que tudo se decida no relvado! Os ingressos estão a ser vendidos a bom ritmo e o Estádio do Dragão vai estar em ebulição. Decisivo ou apenas importante – uma questão de perspectiva e de interesse estratégico de comunicação, por parte dos “mercadores de esperança”, como Napoleão apelidou os líderes – o jogo de domingo já mexe, mesmo com compromissos europeus durante esta semana.

Estes jogos são de uma exposição enorme, e mesmo os jogadores mais experientes não se conseguem alhear do ambiente à sua volta. O facto de o Porto ter uma vantagem de sete pontos não retira a importância ao duelo, pois ainda estamos no primeiro terço da prova e ninguém é campeão a esta distância. O empate será mais vantajoso para o Porto, mas creio que, de acordo com a leitura do treinador dos portistas, esta será uma boa oportunidade para aumentar a vantagem, devido ao facto de jogar em casa. Ao Benfica só a vitória interessa, pois uma desvantagem de 10 pontos, ainda que com 20 jogos pela frente, não será fácil de recuperar a uma equipa como a do FC Porto. Uma certeza me parece evidente, ambas terão uma intenção clara no jogo: impor-se perante o adversário e ganhar!

O Benfica terá mais 48 horas de recuperação após o embate, deveras importante, com os franceses do Lyon e, por isso, Villas-Boas terá de avaliar se três dias serão suficientes para assegurar um rendimento máximo de excelência. Não me surpreenderia se alguns dos jogadores estruturais da equipa não fossem opção para o onze inicial frente ao Besiktas. As circunstâncias aconselharão uma gestão racional do plantel, até porque para o FC Porto, o jogo frente aos turcos não é assim tão decisivo.


Nesta partida vai haver ambição e ambas as equipas irão de forma declarada em busca da vitória, pois ambos assumem de forma positiva a posse de bola e possuem uma filosofia de ataque. Não me parece que vão surgir grandes alterações ao que as equipas têm apresentado como identidade, e tão pouco que os intérpretes no jogo sejam muito diferentes dos que têm sido maioritariamente utilizados pelos seus treinadores. Tenho muita curiosidade em observar a batalha táctica, a leitura dos treinadores, como interpretarão o jogo e aproveitarão para intervir no mesmo.

Defrontar-se-ão duas equipas que assumem organizações estruturais diferentes: o 4-3-3 em que os portistas se especializaram, vai medir forças com o 4-4-2 cristalizado dos lisboetas. Mas mais que o confronto de sistemas, aguardo com interesse o de dinâmicas. Como vão interagir e cooperar as equipas para contornar os obstáculos que se vão criando? Como manterão os equilíbrios no meio da entropia? Que duelos se evidenciarão na batalha colectiva? Que tipo de coberturas vai ter o opositor directo de Hulk? Como vai fazer o Porto para preencher os espaços entrelinhas normalmente explorados por Saviola? Como vai o Benfica anular o jogo exterior do lado esquerdo do Porto? Será que o Porto vai permitir o domínio do corredor central, devido à elevada mobilidade posicional do losango do meio campo benfiquista? Qual vai ser o papel do aproveitamento dos fragmentos do jogo (bolas paradas) por parte das equipas?


Enumerar apenas um factor crítico de sucesso é reducionista, dada a complexidade que assume um jogo de futebol. O conhecimento mútuo é profundo, a luta pela posse de bola vai ser tremenda e a inspiração dos jogadores pode ser fundamental. A relação entre a posse e a objectividade no jogo também pode ser determinante. Igualmente importante será a capacidade das equipas lutarem pela conquista dos espaços de jogo e de os anularem ao adversário, pois quem o conseguir, mais próximo estará do domínio. Além do mais, o jogo vai ter momentos de elevada intensidade e tensão. Creio que a atitude competitiva dos jogadores pode levar a excessos e neste duelo psicológico, também o domínio das emoções será crucial, tal como a eficácia das acções. O erro faz parte do jogo, mas é imperativo ser sublime!

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sexta-feira, 5 de novembro de 2010 | 25 comentários | By: BestOfFutebol

Movimento dos Cravos: Pormenores

Como todos já devem saber, o movimento dos cravos está na estrada, para conseguir chegar ao dia do jogo com o Benfica, e atingir os seus Objectivos. Vamos passar aqui todos os Pormenores do movimento, mas sem antes dizer a todos que podem e devem levar este movimento a serio, porque ele vai acontecer.

Pois bem, antes de tudo quero comunicar a todos que não vai existir o Pack das T-Shirts e dos cravos, tudo aconteceu muito rápido, e o tempo era muito pouco. Por isso o ideal é que todos tragam um cravo, para simbolizar o final do novo regime, o regime dos falsos moralismos, e das "Verdades Desportivas" que na realidade não são mais do que mentiras, ou apenas verdades quando interessam. Depois se quiserem tragam mais umas flores quaisquer, para fazer numero, e para podermos ter para dar aqueles, que não sabendo do movimento, há ultima hora e estando lá vão querer juntar-se a nós...

O Movimento tem inicio entre as 5:30 e as 6h de Domingo em Frente à Porta 3 do Estádio do Dragão, não é preciso irem ver o jogo para participar, podem e devem vir dar um passeio até ao Dragão, receber o Benfica e depois voltarem para ver o jogo, ou ficarem por ali a ver o jogo em algum café.

Volto a lembrar, todas as declarações, e todo aquelefilme que foi feito no ano passado depois do benfica se deslocar ao Dragão, em que tudo foi encenado para poderem continuar com a campanha dos coitadinhos.

Além disso o BestOfFutebol está em condições de vos dizer que o objectivo do Benfica é tentar impugnar o campeonato dizendo que não existem condições para as deslocações ao Norte do País, eles como nós já sabem, que este ano não ganham nada, e estão a querer criar esta cortina de fumo, para terem justificações... Acredito e e tenho a Certeza que os Portista e o Povo do Norte, não são nada aquilo que os dirigentes do Benfica dizem que somos... Mas saber não basta, temos aqui a oportunidade de lhes provar que SOMOS DIFERENTES...

Ouçam a edição das 18:15 da Bola Branca

Não se esqueçam que o gesto de atirar uma flor não é um gesto de inferioridade, muito pelo contrario, é um gesto de "superioridade" perante aqueles que mentem, enganam e querem fazer-se passar por vitimas e por os coitadinhos... Quando são tão ou mais culpados do que toda a gente que anda no Futebol...

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Não se esqueçam que a melhor resposta as incitações há violência e às provocações, é fazermos o contrario e reagirmos com actos de PAZ...
Fica muito bem antes dos jogos apelarem há Paz... Mas o bonito era nunca falarem em violencia... Primeiro incitam depois fazem declarações apelar há Paz... Fiquem tranquilo que o Povo do Norte e os adeptos do Porto sabem receber ;)

Contamos contigo...
SOMOS PORTO

P.S: Passem todos a palavra, coloquem a nossa pagina do facebook nas vossas paginas principais... Falem aos vossos amigos, espalhem a palavra agora que estamos na Recta Final ;)



Não pensem que somos muitos e que não precisam de ir, por acharem que já vai muita gente, esse é o maior perigo que existe em situações deste género... Venha marcar a sua presença e principalmente mostrar que os Portistas são um povo inteligente e que não precisa de pedras para conseguir os seus objectivos…

Um grande Abraço
BestOfFutebol

Jornal Record
Jornal Noticias (Miguel Guedes)
Jornal Noticias
OJogo



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quinta-feira, 4 de novembro de 2010 | 9 comentários | By: BestOfFutebol

Porto vs Besiktas: 1-1

O jogo que se viu no Porto esta noite começou muito morno e acabou...a ferver!
Em jeito de resumo daquilo que foi o jogo entre o FCPorto e o Besiktas esta noite, a figura principal do encontro foi.... o árbitro! Não gosto de falar em arbitragens, especialmente para caracterizar um jogo de futebol, porém a de hoje foi má demais para um jogo europeu.

Agressões, golos mal anulados, foras-de-jogo mal tirados, lancamentos marcados ao contrário, penalties duvidosos, expulsões por assinalar, tudo faz parte do cardapio dos juízes de jogo nesta noite...mas vamos ao que realmente interessa: O Futebol!

André Villas-Boas já tinha anunciado que poderia haver alguma gestão do plantel e assim o fez! Além de Maicon e Fernando, de fora por castigo, o treinador Portista fez descansar João Moutinho e Varela fazendo entrar Freddy Guarín e Cristian Rodriguez e o Porto acusou estas mudanças, levando-nos a pensar: Pode o FCPorto jogar sem Fernando? Pode, mas não é a mesma coisa! A verdade é que a linha defensiva acusou a insegurança da falta do medio defensivo e na qual Guarín não foi capaz de resolver e é através de um passe errado do Colombiano que nasce a primeira oportunidade de golo para o Besiktas logo aos 3m através de Bobô, que volta a beneficiar de outra oportunidade desta vez aos 12m que Helton conseguiu mais uma vez segurar.


Num jogo de muita apatia Portista e de uma feroz luta a meio campo, só a passagem do primeiro quarto de hora é que o FCPorto começa a dar sinais que quer ganhar o jogo, inicia-se aqui uma sequência de lances à baliza, grande parte deles protagonizados por Hulk e Falcao.

É aos 36m que nasce o golo dos Dragões: Grande passe de Otamendi e Falcao isola-se, o guarda-redes Turco, Hakan Arikan não consegue chegar à bola e derruba o Colombiano dentro da área sendo assinalada grande penalidade, que no entanto deixa muitas dúvidas, visto que o ponta-de-lança do Porto já ia em desiquilibrio quando choca com o guarda-redes da equipa Turca.

Depois disto, não se viu muito mais da primeira parte e o jogo foi para intervalo, com o FCPorto a controlar em certa parte o jogo apesar do Besiktas se revelar perigoso, especialmente pelo lado esquerdo da defesa Portista, onde Guarín tinha dificuldade em compensar as subidas de Álvaro Pereira, quem viu esta primeira parte dificilmente estaria a adivinhar o que ia acontecer na segunda.




Nos segundos 45 minutos, o Besiktas entrou pressionante, mas sempre sem incomodar Helton, ao invés disso, era o FCPorto que ia rematando mais à baliza e é a fase dos 57 - 62m que há a grande reviravolta do jogo: aos 57 Hulk tem uma grande perdida em frente ao guarda-redes Turco depois dum passe fantástico de Falcao, aos 59m Rodriguez é provocado por dois jogadores Turcos, vê o segundo amarelo e é expulso, aos 61m Nihat manda uma primeira bola ao poste e um minuto a seguir o mesmo jogador através duma bomba faz um grande golo restabelecendo a igualdade no marcador.

O FCPorto acusou em demasia estes minutos de pesadelo, descontrolou-se e os minutos que se seguiram foi duma grande pressao da equipa do Besiktas que atacava e tentava o segundo golo, até que perto do minuto 68, Ibrahim Toraman tem uma entrada dura sobre Falcao e vê o segundo amarelo do jogo restabelecendo a igualdade em unidades no campo com a equipa Portuguesa.

Veja as fotos do jogo aqui

Quando se pensava que a expulsão Turca iria trazer outra estabilidade ao FCPorto, o Besiktas continuou a atacar, sempre pelo esquerdo Portista que dava sinais de grande fragilidade, fragilidade essa que Villas-Boas percebeu, tentando estabilizar o meio campo Portista fazendo entrar Moutinho (63m) para o lugar de Hulk e Souza(73m) para o lugar de Belluschi..por esta altura, já BoBô, avançado Brasileiro do Besiktas tinha enviado uma bola à barra do meio-campo que se tivesse entrado seria um sério candidato ao golo do ano da Liga Europa.

As substituições em certa parte estabilizaram o jogo Portista, que conseguiu controlar as investidas do meio-campo do Besiktas e é aos 80m que acontece o caso do jogo: Guarín faz um grande passe, isola Ruben Micael que passa a bola por cima do guarda-redes Turco mas há um defesa que tira a bola quando já toda a gente no Dragão festejava o golo...Na repetição, consegue-se ver que a bola estava claramente dentro da baliza, fazendo mais uma vez levantar a questão: 1 árbitro, 1 fiscal de linha, 1 árbitro de baliza a metros do lance, como é possível que não se consiga ver que aquela bola realmente entrou?




Até ao fim do jogo, pouco mais há a evidenciar, tirando a agressão a Fucile, não punida e a falta assinalada ao Besiktas quando o FCPorto ia em ataque de 3 para 3 com grande possibilidade de finalizar com sucesso , beneficiando o infractor...

CONCLUSÃO:
Com este empate a equipa Portuguesa garante o apuramento devido ao resultado do CSKA Sofia e o Rapid de Viena, e só não garantiu o primeiro lugar porque não foi capaz de vencer, de qualquer das formas, foi um bom teste aos nervos da equipa do FCPorto que, provavelmente já tem a cabeça posta mais em Domingo no grande clássico frente´à equipa da Luz, que será recebida com uns belos Cravos Vermelhos à chegada...

HOMEM DO JOGO:
Bobô, o avançado da equipa Turca, apesar de não ter marcado o golo, fez uma serie de remates e causou bastantes problemas à defesa Portista, provando que talvez mereça estar num campeonato com mais visibilidade que o Turco.

LANCES POLÉMICOS:
Muitos e para ambos os lados, mas destaco dois: o Lance da Grande Penalidade que dá o golo Portista e claro está, o segundo golo do FCPorto mal anulado, pois a bola está dentro da linha de golo.


Porto vs Besiktas (1-1) - Falcao



Porto vs Besiktas (1-1) - Rescaldo dos Treinadores


Texto: Hugo Pinto (BestOfFutebol)




Para todos os portistas, estejam atentos que amanha divulgaremos os pormenores do Movimento dos Cravos, onde iremos receber o Benfica com flores, para não chorarem mais... Além de todos os artigos que temos no blogue, adira ao nosso movimento no Facebook, AQUI


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Gent vs Sporting 3-1

O apuramento continua à vista (falta um ponto), mas o Sporting não deixou uma boa imagem na Bélgica, onde continua sem conseguir vencer. A primeira derrota leonina no Grupo C da Liga Europa explica-se, acima de tudo, com a má exibição do segundo tempo. Nesse período a equipa portuguesa mostrou pouca ambição na procura de uma vitória que garantia a qualificação, e acabou por claudicar com a inferioridade numérica.

Mesmo com sete alterações no «onze» (em relação a Leiria), incluindo a estreia absoluta de Cédric Soares, o Sporting até entrou melhor no jogo. Saleiro apareceu isolado logo aos seis minutos, mas permitiu a defesa de Jorgacevic. Só que um minuto depois, e na primeira aproximação à área que consentiu, a equipa portuguesa ficou em desvantagem. O capitão Abel cometeu uma grande penalidade e Smolders iludiu Hildebrand.

Com a confiança ligeiramente abalada, o Sporting demorou a reagir. Só perto da meia-hora se reaproximou da baliza belga. O empate apareceu aos 39 minutos, com Saleiro a dar a merecida conclusão a um grande cruzamento do jovem Cédric. Foi centésimo golo sofrido pelo Gent em provas europeias.



Incapaz de criar uma verdadeira situação de perigo na segunda parte, o Sporting permitiu ao Gent dominar o jogo, acabando por pagar o preço dessa passividade quando ficou reduzido a dez elementos. Abel viu o segundo cartão amarelo ao minuto 77.

Lançado a frio, João Pereira viu-se surpreendido pela irreverência de Ibrahima Conté, que colocou o Gent em vantagem aos 80 minutos. Dois minutos depois surgiu a confirmação do triunfo belga, com El Ghanassy a entrar na área pelo lado direito e a cruzar para Arbeitman, outro jogador saído do banco, que cabeceou nas costas de João Pereira, já com a defesa leonina completamente descompensada.



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Fonte: maisfutebol

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Antevisão: Gent vs Sporting

Paulo Sérgio não espera facilidades esta quinta-feira para o segundo embate consecutivo com os belgas do Gent, apesar das duas equipas ocuparem os extremos opostos da classificação do Grupo C da Liga Europa e da recente goleada de Alvalade (5-1).

O treinador considera que no primeiro jogo foi a sua equipa que tornou o jogo fácil mas, agora, no Jules Ottenstadion, o treinador define como prioridade garantir, desde já, a qualificação para a próxima fase.

«Espero um jogo difícil, temos respeito pelo adversário que joga em casa e vai nos dificultar a vida ao máximo. O número de golos que podemos marcar não nos interessa minimamente, o nosso objectivo é vencer a partida e garantir a continuidade em prova», destacou o treinador na conferência de imprensa de antevisão da partida.



Paulo Sérgio pediu ainda que dêem «mérito» ao percurso dos leões na Liga Europa, considerando que o «grupo não é assim tão acessível» e que a sua equipa ostenta o estatuto de melhor ataque da competição. O treinador confirmou ainda que, ainda sem Liedson, Matías e Polga, vai promover alterações no onze, mas preferiu não mencionar nomes, confirmando apenas que Tim Hildebrand vai ser o dono da baliza.

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«Seja qual for o onze que o Sporting vai apresentar amanhã, será a mesma determinação e ambição. Não alteraremos nada na nossa filosofia e no que queremos para o jogo amanhã. O Gent é uma boa equipa. Conseguimos uma goleada em Alvalade, mas houve muito mérito do Sporting no resultado, por isso esperamos muitas dificuldades no campo deles. É uma equipa forte fisicamente, com um grande potencial nas bolas paradas, tem jogadores muito altos, e que vai exigir muito de nós, muita concentração e competência», destacou.



Apesar de admitir colocar em campo jogadores menos utilizados, Paulo Sérgio recusa falar no termo «segundas escolhas». «Não existem segundas escolhas. Para mim, as primeiras escolhas são os jogadores que entram em campo, se quiserem chamar segundas escolhas, são todos segundas escolhas», referiu.

Quanto à possibilidade de Hugo Almeida rumar a Alvalade já em Janeiro, Paulo Sérgio diz que, neste momento, está mais preocupado com os jogadores que estão indisponíveis. «Os jogadores que quero são o Liedson, o Pedro Mendes, o Matias e o Polga. Nesta altura são esses que me preocupam e que quero ver no grupo do Sporting», comentou.
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Fonte:maifutebol

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quarta-feira, 3 de novembro de 2010 | 1 comentários | By: BestOfFutebol

Partizan vs Braga 0-1

Numa só cabeça coube a certeza e a esperança. O Sp. Braga fez o que mais nenhum clube português conseguiu até ao momento: venceu em Belgrado. Um golo de Moisés, num cabeceamento perfeito, deu aos minhotos a certeza do apuramento para a Liga Europa e a esperança, ainda que fugaz, pela vitória do Shakhtar sobre o Arsenal, de seguir em frente na Liga milionária.

Será preciso bater os pés aos «grandes» para continuar a sonhar, mas o «super Braga» que abriu a boca de espanto dos adeptos portugueses na última época, que abateu o Celtic de Glasgow e conquistou Sevilha ainda parece ter cartas guardadas na manga. Para já, conseguiu apagar a entrada em falso e acrescentar mais alguns euros à conta bancária. O que vier a mais só pode ser visto como bónus.

Ao intervalo, a vantagem bracarense era justíssima. Os homens de Domingos Paciência entraram com grande maturidade em campo, impondo o seu jogo e controlando em todos os sectores. Durante a primeira meia hora, apenas faltou uma maior capacidade de explosão no último terço para que o Sp. Braga conseguisse traduzir em golos a superioridade mostrada.


O Partizan estava apático, enrolado numa teia portuguesa bem montada e não encontrava o caminho de saída. Pior ficou quando Moisés, em grande estilo, deu justiça ao resultado. Luís Aguiar, o mais activo dos homens do miolo, cobrou um livre para a entrada da área e o cabeceamento do central foi perfeito. Um grande golo em Belgrado.

Com vantagem no marcador, o Sp. Braga poderia jogar como gosta: contenção e contra-ataque. Na teoria seria essa a aposta de Domingos, traduzida inclusivamente pelas mexidas que efectuou. O miolo foi reforçado com Salino e Andrés Madrid, que poderiam recuperar várias bolas e tentar lançar a velocidade de Matheus e Paulo César.

Veja as fotos deste jogo aqui

Foi assim que, por exemplo, Matheus apareceu bem na área, mas os reflexos de Stojkovic chegaram para as encomendas. O problema é que o que, no papel, parecia perfeito, no terreno não correu tão bem. O Partizan passou a acertar nas marcações o que, aliado a alguns exageros individuais dos minhotos, impediu o sucesso pleno da estratégia. Pormenores, uma vez que o que interessava estava feito: manter a vantagem.


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Apesar do domínio territorial, o Partizan não criava perigo. Conseguiu-o, apenas, por Moreira, a dez minutos do final, quando apareceu ao segundo poste, nas costas de Sílvio, a desviar para a baliza, após cruzamento na esquerda. Valeu Felipe.

Houve alguns sustos, é certo, mas não o massacre final que se poderia esperar. O Sp. Braga falhou nas transições rápidas, mas manteve a mestria a defender. Deu sempre a sensação de ter o jogo controlado, venceu bem e alcançou o objectivo mínimo. Em ano de estreia na Liga dos Campeões, não se pode pedir mais. Mas se for possível...

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Antevisão Porto - Besiktas

André Villas-Boas admite que fará alguma gestão da equipa na partida com o Besiktas nesta quinta-feira, a três dias do clássico com o Benfica, mas quer manter a equipa focada nessa partida e no apuramento do F.C. Porto para a fase seguinte da Liga Europa.

«A gestão a ser feita será a normal, de acordo com o calendário e o pouco tempo de descanso. É provável que haja uma ou outra alteração em relação ao jogo anterior. Estamos à porta da qualificação e não queremos deixar fugir a oportunidade, diante de um adversário apetecível», afirmou.

«O mais importante é manter a concentração para o jogo actual. Se não venceremos, tudo continua em aberto na Liga Europa e no campeonato. O nosso compromisso é manter os jogadores focalizados na partida com o Besiktas. Deixar fugir uma oportunidade como esta não é sensato», prossegue.


O F.C. Porto lidera com algum à-vontade o seu agrupamento na Liga Europa e um deslize diante do Besiktas até nem seria especialmente grave. De qualquer forma, André Villas-Boas nem quer admitir uma interrupção no ciclo de triunfos.

«O impacto da derrota é que é de evitar. A equipa está confiante e tem crescido. Podíamos ter crescido ainda mais em Coimbra, se não fossem aquelas condições atmosféricas. Essa situação teve impacto na nossa recuperação. Tínhamos um treino no domingo e optámos por folgar, por exemplo.»

Em relação ao Besiktas, Villas-Boas sugere que as entrada de «Filip Holosko e Guti» vão acrescentar «qualidade individual à equipa». «Ainda faltam alguns jogadores importantes, como o Nobre e o Quaresma, mas há um acrescento de qualidade. O Rapid Viena também joga em casa e pode ameaçar a qualificação do Besiktas, por isso este jogo é muito importante para eles.»




A boa fase do F.C. Porto é evidente e acolhe elogios justos. André Villas-Boas, porém, continua a fugir da euforia como o diabo foge da cruz. Sempre que confrontado com o período de luxo, o técnico coloca um tampão no deslumbramento. E até lembra que há 16 atletas no plantel que nunca foram campeões nacionais. A fome de títulos é, portanto, sôfrega.

«O meu currículo no F.C. Porto é só uma Supertaça. Temos todos muito que mostrar. Há 16 jogadores neste plantel que nunca foram campeões. Isso representa também a vontade enorme de ganharmos títulos. A grandeza deste clube propõe-me e possibilita-me que conquiste troféus», explicou André Villas-Boas, durante a conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Besiktas.




Na conversa, Villas-Boas aproveitou para puxar atrás a fita da sua carreira. «Deixei a equipa técnica de José Mourinho para ir para a Académica. Sentia-me pronto e capacitado. Só jogadores com grande talento, como os que encontrei em Coimbra, me permitiriam estar hoje nesta cadeira.»



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terça-feira, 2 de novembro de 2010 | 17 comentários | By: BestOfFutebol

Benfica vs Lyon 4-3

Foi um bom espectáculo de Futebol o que se viu hoje no estádio da Luz, muitos golos, num jogo onde o Benfica foi capaz do muito bom e do muito mau, com minutos de futebol geniais, principalmente quando a bola saía dos pés de Carlos Martins e de Fábio Coentrão e com minutos de um verdadeiro sofrimentos para os adeptos, como é o caso dos últimos dez minutos de...Roberto! Mas já lá vamos....

As águias precisavam de vencer o jogo de modo a continuar a alimentar esperanças de seguir em frente na prova milonária frente a um Lyon, que apesar de ter vencido em França na jornada anterior, entrou na luz sem dois jogadores importantes, Lisando Lopez e Ally Cissohoko, ambos ex-jogadores do FCPorto que ficaram em França por lesão.

O Benfica entrou bem no jogo, com as linhas defensivas subidas, pressionando quando o Lyon tinha a bola, numa fase inicial onde o jogo se caracterizava por bolas rápidas para o ataque e tentativas de contra-ataque, especialmente da equipa Francesa, sendo num desses contra-ataques que vê, logo aos 4 minutos, o árbitro Escocês a anular um golo em que o avançado estava claramente em fora-de-jogo.

Decorriam 9m e novo golo anulado ao Lyon, desta vez o jogador Francês não estaria em fora-de-jogo, porém mete a mão à bola, escusadamente visto que atrás dele surgia outro jogador talvez em melhor posição para finalizar o lance.


É no inicio dos primeiros 10 minutos que começa uma fase de grande domínio Benfiquista, acertando nas marcações, conseguiu adaptar-se ao contra-ataque Francês e deu o primeiro aviso aos 11 minutos por Sálvio, boa exibição do atacante do Benfica, mas é aos 19 minutos que Carlos Martins marca um livre com conta, peso e medida para a cabeça de Alan Kardec que faz um belo golo de cabeça.

Face ao golo Benfiquista o Lyon reagiu, tentou ser uma formação mais atacante e o Benfica aproveitou da melhor maneira, ao minuto 32, numa jogada que todos os treinadores deviam de mostrar aos seus jogadores de como se faz um contra-ataque, Saviola recupera uma bola perto da área Benfiquista e passa-a a Carlos Martins que com um passe magistral isola Fábio Coentrão que em frente ao Guarda-Redes remata certeiro para o fundo das redes, tudo simples, 3 toques e o golo, tal como um contra-ataque deve ser.

A primeira parte termina com o domínio da equipa da Luz e mais um golo, neste após canto do inevitável Carlos Martins, e Javi Garcia em frente ao Guarda-redes empurra a bola para o fundo das redes com um ligeiro toque, neste golo, o Guardião Francês fica mal na fotografia, a pequena-área é um local "sagrado" para os guarda-redes e ficamos com a sensação que podia ter feito mais.



Na segunda parte, o Benfica tirou um pouco o pé do acelerador (já a pensar no clássico?), o Lyon também não mostrava capacidade de resposta aos três golos do primeiro tempo, mais um sinal que demonstra que a era de Claude Poel no clube está a chegar ao fim, como insiste cada vez mais a crítica Francesa, até que ao minuto 61, mais um passe magistral de Carlos Martins, o médio que substitui Aimar numa noite memorável que termina com quatro assistências para Golo, nova correria de Fábio Coentrão e o Benfica faz o 4-0, começava a cheirar a goleada pesada e um regresso daquele Benfica que foi Campeão o ano passado.

Veja as fotos do jogo aqui

Mas, levando à letra o velho ditado que diz que "até ao lavar dos cestos è vindima", o jogo estava longe de estar terminado, Jesus tira Kardec e Saviola do jogo para dar lugar a Weldon e Jara e o jogo do Benfica quebrou, tornando os últimos 15 minutos num verdadeiro pesadelo.

Primeiro aos 75, depois aos 85 e por fim aos 94, o Lyon reduziu para 4-3 num jogo em que Roberto tem culpas em pelo menos dois golos Franceses, sendo notória a sua falta de comunicação com os companheiros da defesa.



O jogo terminou após o terceiro golo dos Franceses, deixando os sócios e simpatizantes do clube da luz, a suspirar de alívio pelo facto do jogo ter terminado.

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Conclusão:
A equipa Portuguesa foi capaz do melhor e do pior num jogo onde acusou o facto da segunda linha ser substancialmente mais fraca que a equipa titular, fica a sensação que se o jogo tivesse durado um pouco mais, o Benfica teria passado por um grande aperto, no entanto, a vitória é merecida pelo bom jogo que a equipa encarnada fez.

Homem do jogo:
Carlos Martins, pelas quatro assistências feitas que resultam em quatro golos encarnados, numa noite em que fez esquecer completamente Pablo Aimar.


Conferencia de Imprensa dos Treinadores:


Benfica vs Lyon (4-3) - Rescaldo dos Treinadores


Texto: Hugo Pinto (BestOfFutebol)


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segunda-feira, 1 de novembro de 2010 | 23 comentários | By: BestOfFutebol

Liga de Clubes... Pressões?

Estamos na semana que antecede o jogo mais esperado deste campeonato, aquele jogo que muitos andam a preparar fora dos relvados há muito tempo, porque o consideram de vida ou de morte, ao ponto de incitarem há violência, inventando vidros partidos e fazendo o choradinho provocatório do costume... Nesse âmbito o BestOfFutebol tem uma noticia em primeira mão para todos os seus leitores...

Como já se devem ter apercebido o BestOfFutebol, não faz especulações, apenas se tem dedicado apresentar factos, por isso tivemos muitas duvidas e ponderamos muito antes de lançarmos esta noticia. Mas vindo ela de uma fonte interna e muito credível da Liga de Clubes, resolvemos publicar, com a ressalva que não temos provas nenhumas, nem damos esta noticia como verdadeira. Apenas a publicamos porque veio ter até nós de uma forma credível...

Pelo que nos foi descrito, a semana passada, foi muito mais além da possível greve dos árbitros para o próximo fim de semana, essa foi uma boa cortina de fumo para o que na realidade se passou, não que tenha sido propositada, apenas uma coincidência que ajudou a explicar e a justificar os contactos dos clubes com certas pessoas ligadas há arbitragem Portuguesa.

Até aqui tudo aparentemente normal, mas foi através destes telefonemas e destas movimentações que o BestOfFutebol soube haverem imensas pressões externas e mesmo internas, para que o jogo entre a Académica e o Porto, fosse um jogo de "perdão zero" e o que é que queremos dizer com isto?
Sabemos que essas pressões, eram para que o Hulk a mínima coisa, fosse expulso, ou por acumulação ou por vermelho directo. Não estamos a dizer que o arbitro em causa (Duarte Gomes) tenha cedido a essas pressões, porque inclusivamente achamos que não, mas sabemos que elas existiram.


O que nos levou a querer saber mais umas coisas em relação aos pressões dentro da Liga de Clubes... E comprovamos o que muitos certamente já desconfiaram, existe realmente uma pressão enorme por parte de alguns clubes, que com os seus pedidos aos sócios e as suas declarações, tentam enfraquecer e pressionar os próprios clubes e aumentar as suas influencias dentro desse organismo...

Todos os choradinhos, nada mais são do que cortinas de fumo, estas sim propositadas, para tentarem exercer pressão e ao mesmo tempo tentarem fazer passar uma imagem de isenção e de verdade desportiva, que nada mais é do que uma forma escrupulosamente preparada e projectada, para fazerem chantagem, e para tentarem controlar as influencias dentro da Liga de Clubes...

E depois de ouvirmos isto tudo, entendemos o motivo porque é que em todos os programas televisivos sobre futebol, ouvimos os comentadores de determinado clube, todos com o mesmo discurso, um discurso que todos vemos que é encomendado e que muitos desses comentadores até tem alguma dificuldade em fazer passar, porque não se identificam com ele.

Outra das coisas que está a ser preparada é a visita ao dragão, estão a preparar-se para fazerem deste jogo uma bandeira para a continuação do seu choradinho e da sua vitimização, e assim poderem continuar a exercer pressão para o seu lado, fazendo parecer que tudo que têm dito e feito esta correcto, e que a tese deles é a verdadeira...

Por isso volto a lembrar aos VERDADEIROS adeptos de Futebol e do FC Porto que temos nas mãos uma oportunidade única de lhes respondermos de uma forma que certamente não estava nos seus planos, temos a oportunidade de provar a todo o mundo que somos diferentes e SOMOS PORTO. De os humilhar e de os colocar ao ridículo quando dizem que somos nós o POVO VIOLENTO... Vejam aqui os pormenores do movimento dos cravos, que tem como ideia recebermos o Benfica com cravos/flores...



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domingo, 31 de outubro de 2010 | 0 comentários | By: BestOfFutebol

Leiria vs Sporting: 1-2

Onde andava este Valdés? É isto que os adeptos do Sporting estarão a perguntar, na ressaca da vitória em Leiria. Na primeira vez em que jogou na zona central, de leão ao peito, o chileno fez (finalmente) uma exibição mais do que convincente. É caso para dizer que, em homenagem aos seus compatriotas, decidiu sair da mina em que estava escondido (por vontade própria).

Com dois golos apontados (o segundo dos quais de grande qualidade), Valdés ofereceu ao Sporting a quarta vitória consecutiva (em todas as competições), que até pode permitir a subida ao terceiro lugar (se o Vitória de Guimarães não vencer no fecho da jornada).

Paulo Sérgio compensou a lesão de Polga com a entrada de Torsiglieri e fez também troca directa entre Salomão e Vukcevic, mas para colmatar a indisponibilidade de Liedson (também física) decidiu alterar o sistema. O treinador do Sporting deixou Postiga sozinho na frente e colocou Valdés nas suas costas. Uma decisão que se revelou acertada, já que a dupla atacante mostrou sintonia perfeita. Exemplo disso foi o primeiro golo da noite, que nasce de um grande cruzamento de Postiga, com Valdés a receber no peito e a concluir de pé direito (14m). O primeiro golo do chileno de leão ao peito, numa contabilidade que não fecharia aqui.


Pelo meio, porém, a União de Leiria chegou ao empate. Com cinco trocas no «onze», em relação à goleada sofrida no Dragão, a equipa de Pedro Caixinha contribuiu tanto para a dinâmica do jogo quanto o adversário, e soube reagir bem à desvantagem. Silas e Carlão, de regresso às opções iniciais do técnico, estiveram em bom plano. O avançado brasileiro apontou o tento da igualdade aos 22 minutos, aproveitando uma jogada de insistência de Panandetiguiri.

Um golo que reflectia o equilíbrio que se registava então na partida, desfeito apenas pela inspiração de Valdés. A quatro minutos do intervalo o chileno voltou a marcar, com um grande pontapé de fora da área, e levou o Sporting em vantagem para o descanso.



Caixinha reagiu com a entrada de Leandro Lima no reatamento, mas foi o Sporting que apareceu bem mais «mandão». No espaço de cinco minutos (entre o 56 e o 61), os «leões» criaram três situações claras de golo, sendo que uma delas até foi cortada (involuntariamente) por Postiga, quase em cima da linha de baliza, quando Vukcevic já levantava os braços para festejar uma cabeçada certeira. E seis minutos houve novo lance cortado em cima da linha, após cabeceamento de Carriço, mas desta feita por um jogador da formação leiriense (Patrick).

Desta vez não houve bola ao ferro, mas o Sporting voltou a desperdiçar boas ocasiões. Valeu que a resposta da equipa da casa tenha sido tímida, ao contrário do que tinha acontecido na primeira desvantagem. O melhor lance de perigo nem chegou a ter remate à baliza, dado que Evaldo interceptou o cruzamento rasteiro de Carlão, que tinha Ngal como destinatário. Rúben Brígido e Zhang saltaram do banco, mas a equipa não adquiriu mais poder ofensivo, e o Sporting acabou por segurar a vitória com relativa tranquilidade. A realidade é que esteve mais próximo o terceiro tento leonino do que o empate leiriense.




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Fonte: maisfutebol


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Academica vs Porto: 0-1

Nem o temporal diluviano que se abateu sobre Coimbra impediu, neste sábado, o F.C. Porto de somar a 15ª vitória em 16 jogos oficiais. Os comandados de André Villas Boas, de regresso ao local onde começou a treinar, já tinham dado provas de enorme carácter e capacidade de lutar contra a adversidade jogando, por exemplo, com um jogador a menos mas ganhar num relvado que mais parecia uma piscina olímpica foi, de facto, inédito esta época.

Foi, por conseguinte, um triunfo sofrido, sobretudo porque, depois de desperdiçar oportunidades para fazer o segundo golo, os dragões tiveram de suportar um assalto final dos estudantes que poderia ter feito estragos, com uma bola à barra num livre de Hugo Morais e, depois, na recarga de Sougou. Um triunfo à míngua, graças a um lance de clarividência de Varela, que não se afogou na enxurrada.

Perante o terceiro classificado da Liga e detentor do segundo melhor ataque da prova, o teste foi superado com distinção, uma semana antes do «clássico» diante dos arqui-rivais da Luz, e com um jogo europeu, frente ao Besiktas, pelo meio. Nesse último encontro, o técnico portista poderá, até, fazer algumas poupanças, algo que não aconteceu, como se esperava, diante da Briosa. Sem surpresas, Sapunaru reassumiu o lado direito da defesa, enquanto Belluschi surgiu no lugar de Rúben Micael no meio-campo. De resto, tudo igual.


O relvado do Estádio Cidade de Coimbra até é novo, estreado na semana passada, mas, por sinal, o sistema de drenagem não terá escoado devidamente a água e isso repercutiu-se no terreno de jogo, que ficou completamente alagado. Os problemas atingiram toda a gente, desde as equipas aos árbitros, tal a dificuldade em ajuizar sobre os inúmeros choques entre jogadores. Fazer uma jogada com princípio, meio e fim foi quase impossível, prevalecendo, essencialmente, a capacidade de luta de estudantes e dragões. Levantar a bola o mais possível foi a solução, num estilo prático e despachado porque o futebol, a dado momento, mais parecia pólo aquático.






A primeira vítima das condições da relva foi Fernando, que, a meio da primeira parte, teve de sair devido a lesão. Logo de seguida, também Hélder Cabral, depois de um lance com Hulk, teve de ser assistido, mas acabou por voltar ao jogo. A qualidade do jogo só melhorava (muito ligeiramente) quando a chuva abrandava mas não dava para mais. As características da partida favoreciam a Académica, que, evitando desconcentrações, conseguia manter-se a salvo da chama do dragão, e até logrou, através de Diogo Valente e Sougou, embaraçar Helton e companhia.

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Via-se que o F.C. Porto queria jogar e alvejar a baliza de Peiser mas as condições do terreno eram um obstáculo quase intransponível. A luz chegou quando, a partir de um lançamento lateral de Álvaro Pereira, num lance pelo ar, Varela puxou pelo seu lado acrobático e mostrou como, de forma inteligente, se pode fintar dilúvio. O intervalo estava a chegar e o golo veio premiar a insistência portista, permitindo uma segunda parte mais tranquila.



A chuva deu tréguas e a bola voltou a fluir, permitindo aos dragões um melhor controlo da partida. João Moutinho ainda desperdiçou uma grande penalidade, atirando ao poste esquerda da baliza de Peiser mas sentia-se que o F.C. Porto detinha as rédeas dos acontecimentos e não iria deixar-se surpreender, apesar do susto final. Na hora de puxar dos galões, ainda pairaram algumas dúvidas, mas a magra vitória não escapou aos comandados de Villas Boas.

Destaques do Jogo

Belluschi
O mais esclarecido no dilúvio de Coimbra. Foi o primeiro jogador a perceber a impossibilidade de jogar a bola pela relva. Viu-se muitas vezes o argentino a levantá-la, como se de um jogador de futebol de praia se tratasse. Aos 23 minutos, tentou aproveitar uma saída de Peiser, ensaiando um chapéu, a 40 metros da baliza, mas o guardião francês conseguiu segurar. Foram dele os pormenores que mais sal trouxeram a um jogo tão «aguado».

Guarin
Foi dos jogadores que melhor souberam aproveitar as condições do relvado. É um poço de força e isso foi determinante. Foi raro vê-lo perder um lance, porque a força que impunha em cada lance era inigualável. Fez esquecer que Fernando não estava em campo.

Falcao
Esteve próximo do golo por diversas vezes, falhando em algumas ocasiões devido à condicionante do relvado e noutras por manifesta infelicidade. Não era um jogo para as suas características mas não deixou de assumir as despesas do ataque portista com a acutilância que lhe é reconhecida.

Hulk
Aquilo que se disse sobre Falcao pode, também, ser aplicado ao avançado brasileiro. Apesar da força que lhe é reconhecida, o facto de a bola prender no relvado dificultou-lhe, sobremaneira, as acções pois não podia tirar partido de toda a sua potência de arranque. Ainda assim, tentou remar contra a maré e quase conseguiu fazer o gosto o pé.

João Moutinho
Outro dos azarados da noite. Ainda não foi que desta que se estreou a marcar pelo F.C. Porto apesar de toda a fé e esperança que revelou de se estrear nesse capítulo em Coimbra. A ocasião era soberana, uma grande penalidade, mas, tal como já acontecera quando jogava de leão ao peito, tanto quis desviar a bola de Peiser que acabou por acertar em cheio no poste esquerdo da baliza do guarda-redes francês. Melhores dias virão.

Diogo Melo
Adaptado ao lugar de «trinco», na ausência de Nuno Coelho, sentiu-se como peixe na água e isso nada tem a ver com a chuva que caiu. O brasileiro mostrou ser uma mais-valia para um terreno pesado, tal a facilidade com que se adaptou, graças a um estilo atlético mas também esclarecido e prático. Esteve bem a servir os colegas mas também tentou visar a baliza, porém sem pontaria.

Diogo Valente
As condições do relvado não beneficiavam as características do seu futebol, mas o esquerdino não deu um lance por perdido. Muito lutador, ganhou inúmeras faltas em zona perigosa. Os seus cruzamentos não levaram o veneno habitual, e que tanto jeito teriam dado, nesta partida. Num terreno tão pesado, perdeu folgor na segunda parte. Saiu esgotado a quinze minutos do fim.



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Fonte: maisfutebol






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