Aqui está algo que penso ser uma excelente actitude para o bem do Futebol, e para a defesa desta industria que todos adoramos e queremos ver bem melhor do que está actualmente em Portugal...
Ontem vimos um jogo onde uma equipa Portuguesa, foi literalmente prejudicada pela arbitragem, em questão o FC Porto. E tenho a realçar as declarações de Helton (veja o video seguinte)
Eu já sei que o Porto ganhou, e quando o clube ganha torna-se mais fácil não falarmos das arbitragens... Mas o que era bom para o futebol é que atitudes destas fossem mais valorizadas e mais falados do que as declarações do Pinto da Costa, ou de outro qualquer dirigente que apenas abrem a boca para criarem confusão e guerras entre adeptos e sócios...
Penso que parte de quem escreve e que quem tem o "Poder" de ser ouvido, devia alertar para estas diferenças de comportamento, porque este é o inicio para que possamos ter um futebol mais positivo, onde o que realmente interessa, seja divulgado e valorizado... Caso contrario andamos aqui todos enganados, e todos a olhar para o lado errado do futebol...
Eu sei que isso interessa a muita boa gente, porque é a forma mais simples de tirarem o foco daquilo que interessa, e que deveria ser falado e "discutido" Por exemplo eu gostava de ler e ouvir mais sobre as grandes vitorias dos clubes portugueses nesta jornada Europeia, a 1ª vitoria do Braga na Liga dos Campeões, o grande jogo do porto num ambiente completamente hostil, aquele maravilhoso jogo do Sporting... Mas isso poucos falam... Querem um exemplo? Ouçam os comentários ao jogo do Porto e vejam o entusiasmo que os comentadores NÃO deram aqueles segundo e principalmente terceiro golo do Hulk... Quem é que explica isso? Como é que isso é possível? Uma equipa portuguesa com tudo que aconteceu naquele estádio, não existe emoção nos comentários???
Gostava também de ler e ver as explicações do Jorge Jesus e do Benfica sobre o desaire em França, não basta abrir a boca e estender as mãos para apontar os dedos aos outros... Um treinador que tem aquela patética conferencia de imprensa, onde diz as barbaridades que diz, que entre elas diz que o Benfica é a melhor equipa em pressão alta, e depois sofre os golos da forma como sofre... E ninguém questiona sobre isso? Ninguém fala sobre esse jogo? Ninguém discute as opções técnicas do jogo... Porque será?
Isso é que é futebol, e isso é que gosto de ler e ouvir, não as declarações quase sempre engraçadas, mas também quase sempre com o objectivo de fomentar o ódio e a violência, vinda dos Presidentes e dirigentes dos Clubes...
Gostava de não acreditar na tese de que o jornalismo português está "amarrado" aos interesses do clube que mais adeptos tem, e que por isso mais lucro poderá gerar, mas também não sou tão naif para acreditar, que existe isenção e "justiça" no jornalismo Português... Como o povo diz... Temos Pena...
É engraçado, e ao mesmo tempo esclarecedor, as horas que discutiram a arbitragem de Guimarães - Benfica, que apenas falaram e choraram por causa dos erros de arbitragens, e os minutos que perderam a falar do jogo Lyon - Benfica... Onde está a coerência? Dos dois jogos qual será aquele que mais assunto tem para as pessoas falarem de futebol? Como pode o Futebol Português, melhorar se apenas damos valor e apenas falamos, daquilo que é polémico...? Deixo essa pergunta no ar, para TODOS sem excepção podermos pensar... Inclusive o BestOfFutebol ;)
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Aí estão umas declarações interessantes que me levam a poder escrever sobre um tema que estou para fazer há muito tempo. Sobre a estrutura do Futebol Português...
Mas começando pelas "declarações" do Vítor Baía, e coloco as aspas, porque me parece que foram declarações fora de contexto e colocadas de forma a parecerem criticas, quando se nota um corte no vídeo quando o Baía parecia desenvolver o assunto.
Mas isso não importa, porque eu acima de tudo concordo com as declarações dele. Em 1º Lugar e falando apenas do FC Porto, é com tristeza que vejo que algumas antigas glórias do clube não terem o reconhecimento que deveriam de ter e que principalmente fizeram para merecer, existe sempre alguma coisa que acontece, para que os atletas saíam de forma estranha do Porto e com isso inviabilizam de alguma forma algum tipo de reconhecimento posterior...
Existem muitas explicações possíveis para esse facto e eu tenho a minha... Quando um clube tem um presidente como o FC Porto, que fez o que fez pelo Porto que dá tudo de si ao clube, que coloca o Porto acima de tudo e que vive muito em função do Porto, desenvolve-se um sentimento que gosto de chamar "erro zero" que quer dizer que numa fase terminal de um jogador, uma pequena frase mal dita ou mal interpretada, dificilmente é perdoada, por um homem que dá tudo de si ao clube... Não concordo que seja devido ao FC Porto ser um clube fechado, porque todos os clubes em Portugal o são e o reconhecimento é notório noutros clubes...
O que penso é que os clubes Portugueses não sabem defender a sua própria industria e principalmente não sabem valorizar a industria que é o futebol e que ainda por cima dependem dela... E digo isto porque? Porque mesmo entendendo a ideia dos clubes, em proteger e não dispersarem os jogadores, não concordo... E não concordo, porque penso que o que o clube tem que fazer é "ensinar" o jogador para certos ambientes jornalísticos, tem que lhe tentar explicar que existem certos caminhos e certos temas aos quais não deverão entrar, mas nunca proibi-los de falar, porque o jogador também gosta de ter liberdade para se dar a conhecer aos adeptos...
E já nem me refiro quando os jogadores são proibidos de falar quando saem do campo, porque aí sim com a cabeça quente podem dizer coisas que não sentem prejudicando-se a si e ao próprio clube... Não compreendo como não podemos ver no nosso país o que acontece semanalmente com o Futebol Inglês, onde vemos imensas entrevistas, imensas reportagens sobre os jogadores que são a verdadeira essência do Futebol. Não entendo como é que os dirigentes deste "futebol" não vêem isto... Depois questionamo-nos porque será o Futebol Inglês o melhor do Mundo... Eles sabem como ninguém que são "alimentandos" pelos adeptos e sócios, que tem os estádios cheios que têm os cânticos dos adeptos e que conseguem a democracia no seu futebol...
Já repararam com a naturalidade com que os craques dos clubes ingleses trocam de clube, dentro do mesmo País? E poucos questionam, já pensaram porquê? É simples, com o decorrer dos anos e com uma forma de comunicação mais aberta, os próprios adeptos se tornam eles também mais abertos e porque os jogadores têm oportunidade de falar e de explicar os seus motivos. Vejamos aqui um exemplo: A transferência sensação que abalou o mercado Português: João Moutinho... Imaginem que ele tinha a oportunidade de dar uma entrevista e diria os seus motivos sem pressões e falando do coração. Certamente diria algo do género: o Sporting está e estará sempre no meu coração, devo muito ao clube que me fez nascer para o futebol, mas penso que cheguei a um fim de ciclo, porque ambiciono mais e porque penso que dei tudo o que tinha que dar ao clube e que não me sinto com capacidades anímicas de continuar...
Acham que iria existir tanta confusão como a que ouve? Eu penso que não e penso que todos iam ganhar com isso, sem falar que perdemos uma excelente oportunidade para como o Baía referiu e bem, podermos abrir um pouco o Futebol em Portugal... Este podia ser o ponto zero para uma das maiores mudanças que o Futebol Português precisa... Não apenas de dirigentes, não apenas de coisas e assuntos técnicos, mas SIM de uma forma nova de gerir as emoções do Futebol...
Nós estamos fartos dos ataques dos Presidentes, do atirar da bola de um lado para o outro, ora roubas tu ora roubo eu... Dos maus e dos Bons... O que NÓS, que AMAMOS este desporto queremos é um Futebol mais positivo, mais virado para as emoções boas. Já estamos fartos do Luís Filipe Vieira vir sempre com aquele discurso que mais ninguém acredita, do santinho, da vítima... O Pinto da Costa sempre com aquele discurso das "fodinhas" para o Benfica...
Eles é que deveriam estar proibidos de falar e deixarem falar os jogadores... Porque já pensaram que não existiam tantas "guerras" e ódios entre clubes, se eles estivessem calados e se deixassem falar os maiores intervenientes desta industria, o futebol era muito mais positivo... Os jogadores a falarem do que gostam de fazer, do que gostam do clube, etc... Realçarmos o que de bom existem em vez de realçarmos sempre o que de mau acontece...
Penso que teríamos um Futebol muito melhor... Porque não é pela falta de qualidade dos nossos jogadores, como muitos querem fazer parecer...
Um Bem-haja para o Futebol Português...
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Depois do rescaldo da vitória do Futebol Clube do Porto na Turquia, o Sr. Luís Sobral, colocou no seu artigo de opinião um texto sobre o presidente Jorge Nuno Pinto da costa, não deixe de ler aqui, a nossa resposta directa face ao seu conteúdo.
Boa tarde a todos... Irei agora abrir aqui um precedente naquilo que eu considero ética jornalística e comentar aquilo que o Sr.Luís Sobral escreveu e publicou no site MaisFutebol, referente a um artigo de opinião Sobe e Desce, onde o Sr. Sobral atribui uma nota negativa ao Presidente do FC Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa, artigo que podem ver aqui
Antes de mais, a mim confere-me dizer que não sou jornalista profissional, a minha profissão não tem directa ligação com o Futebol, sou apenas um entusiasta do desporto rei! Com uma preferência clubística , a qual todos temos direito de ter.
Quando lemos o artigo do Sr. Sobral, conseguimos perceber a quantidade de raiva e ironia que o jornalista se dirige a uma pessoa que está à frente dum clube que é sem dúvida o melhor clube Português dos últimos anos, que ganhou mais campeonatos nos últimos 20 anos que todas as restantes equipas juntas do nosso pequeno Futebol Português, que elevou o nome de Portugal no Mundo, com vitórias nas provas mais importantes do Futebol Europeu.
E essa pessoa, ao qual o Sr. Sobral acha que tem “momentos anedóticos” é a principal responsável por essa evolução no Futebol Clube do Porto, por isso, no meu entender, ela merece uma coisa que o Sr. Sobral e toda a restante imprensa já se esqueceram: Respeito!
Numa altura que o Futebol Clube do Porto, voltou a elevar o nome do Futebol Português na Europa, como tem feito ao longo dos anos, acho que chega a tocar o ridículo que o único destaque que o Sr. Sobral seja capaz de dar é das palavras de Pinto da Costa no final do jogo… Se as suas palavras foram ridículas, que dizer dos comentários do Presidente Luís Filipe Vieira acerca do treinador Portista? Que dizer sobre o apelo encarnado à não comparência dos adeptos nos jogos da sua equipa? Que dizer sobre todas as criticas que a imprensa, ao qual se incluí o Sr. Sobral, quando o Futebol Clube do Porto assumiu o risco de contratar um dos treinadores mais novos e talentosos do Futebol Português?
Por fim, falando de respeito, não posso deixar em claro o P.S. dado pelo Sr. Sobral no final do comentário que passo a transcrever:
P.S. : Uma hora depois de ter escrito este artigo, umas dezenas de comentários de leitores. Alguns apenas pouco polidos, a maior parte suportados por uma reacção básica: criticou o presidente do F.C. Porto, logo é um perigoso benfiquista (o que também diz algo sobre o que conta o Sporting para estas coisas, hoje em dia; mas isso seria outra conversa). Um adepto é, por definição, alguém sem distanciamento crítico. Nem sequer é uma opinião, é um facto que se demonstra diariamente e muito aproveita aos dirigentes desportivos.
Quer dizer, o Sr. Sobral ofende o presidente de um clube e depois ainda acha que os adeptos Portistas não têm o direito à sua indignação? O Sr. Sobral ao publicar um artigo de opinião tem de estar ciente que os adeptos também têm direito à sua opinião. Porque é disto que tudo se trata…O Sr. Sobral deu a sua opinião… que sinceramente acho que, como o próprio disse, foi “pouco polida e suportada por uma reacção básica”, portanto, tem de se sujeitar à opinião dos outros, porque eu defendo a igualdade e defendo que, a opinião de um jornalista é exactamente igual à opinião de um adepto ou de um entusiasta, sendo que o facto de se ter um espaço para comentar e opinar, não dá o direito de ofender porque são duas coisas diferentes e eu pelo menos, sei distingui-las bem uma da outra, só gostava que mais pessoas o fizessem e se possível com mais seriedade.
O Sporting goleou o Gent na terceira jornada do Grupo C da Liga Europa, onde segue imparável e goleador. Com mais cinco golos, a juntarem-se aos cinco do Levski Sofia e aos dois de Lille, o Sporting é a equipa goleadora da prova com 12 golos, mais cinco que o F.C. Porto, a outra equipa portuguesa em competição. Diogo Salomão, Liedson (2), Maniche e Postiga marcaram, Hildebrand sofreu... um frango e o levezinho bisou também na história: somou o 300º jogo com a camisola leonina e marcou o 200º golo dos leões na Taça UEFA/Liga Europa.
Frente a uma equipa cuja última vitória fora na Taça UEFA/Liga Europa data de há dez anos, o Sporting, líder do grupo, tinha pouco a recear, mesmo sendo o Gent vice-líder do campeonato belga. Um adversário fraco, tosco e que só não foi mais enxovalhado por sorte.
Ao intervalo o Sporting vencia por 4-1, mas podia ter ido para o descanso com mais dois na frente, ambos por Maniche: um livre directo sobre a trave logo aos nove minutos e um remate já em cima do intervalo.
Paulo Sérgio voltou ao 4x4x2 depois do 4x2x3x1 da Taça de Portugal. A defesa manteve-se, incluindo Hildebrand na baliza (Patrício nem foi convocado), voltou Maniche (saiu Zapater), João Pereira foi médio direito, Diogo Salomão alinhou na esquerda, Liedson juntou-se a Postiga na frente. Uma combinação explosiva, pelo menos na Liga Europa.
Foi, por isso, com naturalidade que o Sporting assumiu o comando e aos seis minutos estava já na frente do marcador. Um grande cruzamento de Postiga descobriu Diogo Salomão do lado contrário e o jovem só teve de empurrar.
Seguiu-se Liedson, aos 13 minutos, e quem mais para acrescentar mais uns registos à longa lista de feitos? Agora com o golo 200 do Sporting na Taça UEFA/Liga Europa a juntar-se ao seu 300º jogo de leão ao peito. E que golo para assinar tamanho feito. Um pontapé de fora da área, à meia-volta, após toque de João Pereira.
O final parecia escrito, imaginando-se neste início quantos os Sporting marcaria mais. Mas foi o Gent a fazê-lo, num erro inacreditável de Hildebrand, a aposta de Paulo Sérgio para esta jornada europeia.
O Gent cresceu então um bocadinho, dentro do que seriam as suas possibilidades/capacidades para crescer, ou seja, meia dúzia de minutos em que se aproximou da baliza leonina. Os alas Ibrahima e El Ghanassy (esteve em dúvida mas jogou com uma máscara) apresentaram-se sempre como os elementos supostamente mais perigosos, mas sem êxito.
Aos 27 minutos, o bis de Liedson, em mais uma excelente jogada dos leões, com início em Diogo Salomão, passagens por Maniche e João Pereira e conclusão aprimorada do levezinho. Que bem que lhe fez o descanso no... banco. Ainda antes do intervalo, o 4-1 de Maniche, de peito feito e um contratempo: a saída de Polga, lesionado, para a entrada de Torsiglieri a um minuto do fim.
Tinham razões para estar contentes os adeptos do Sporting. A equipa não só cumpria como conseguia manter-se focada e à procura do tónico do futebol.
Chegou, aos 60 minutos, a vez de Postiga a meia hora do fim, e, diga-se, merecida. Salomão passou e o 23 atirou de pé esquerdo, ele que atravessa um bom momento.
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Um ambiente terrível para qualquer adversário, uma equipa esforçada e agressiva, uma arbitragem caseira, foi este o ambiente que o F.C.Porto encontrou esta noite em Istambul, onde derrotou a equipa do Besiktas por três bolas a uma. O Besiktas entrou decidido num jogo em que os oito lesionados onde se incluí as estrelas Quaresma e Guti, fizeram que a equipa Turca subisse ao relvado com apenas quatro jogadores de campo no banco dos suplentes.
Assim, o período inicial foi de sufoco para os Dragões que com apenas três minutos de jogo, viram Merte Nobre, o grande impulsionador do ataque da equipa Turca, isolar-se na frente e rematar para uma grande defesa do guardião Helton. Foram precisos sensivelmente quinze minutos para que o F.C.Porto tomasse conta do jogo, com as investidas do Incrível Hulk e um Falcao muito lutador entre a barreira Turca, iniciando aí uma fase de mais controlo Portista que culmina aos 26 minutos com um canto em que Belluschi, um dos melhores elementos da equipa Portuguesa na primeira parte, arranca um cruzamento irrepreensível que Falcao, o matador do F.C.Porto, finaliza de cabeça para aquele que é o seu quarto golo na Liga Europa 2010/2011.
É a partir daqui que entra, uma das figuras que deveria passar despercebida dos adeptos e que passa a assumir o protagonismo: O Arbitro..o Espanhol Carlos Gomez anulou dez minutos mais tarde, o segundo golo Portista, um cruzamento milímetro de Hulk, uma desmarcação incrível de Falcao, onde o Espanhol viu uma falta do Colombiano que mais ninguém conseguiu ver.
Entramos assim numa fase de grande pressão da equipa Turca, que a jogar em casa tudo fazia para alterar o rumo de um jogo que não corria de feição com sucessivos ataques à baliza Portista e é num desses lances, que o avançado brasileiro do Besiktas, Bobô ganha a frente a Maicon, que numa atitude desesperada faz a falta quando o avançado seguia de frente para a baliza sendo expulso, vermelho directo sem margem para dúvidas, deixando a equipa Portuguesa reduzida a dez elementos.
Antes de acabar a primeira parte do desafio, ainda houve tempo para o Juiz da partida deixar passar em claro uma falta já dentro da área do central Zapotocny, que empurrou pelas costas Falcao, num lance idêntico à expulsão de Maicon, só que desta vez nem o árbitro, nem os juízes de baliza nem os juízes de linha viram, o que só reforça as muitas críticas existentes a essa novidade introduzida pela Fifa no ano anterior.
Na segunda parte, quando se esperava um maior forcing e pressão dos homens do Besiktas, tudo foi diferente, Villas-Boas retirou Falcao do jogo reconstruindo a linha defensiva com Otamendi a jogar ao lado de Rolando, recuou Moutinho para o lado do amarelado Fernando e a equipa estabilizou, deixando para Hulk, a função de corresponder aos passes longos que vinham de um meio campo mais recuado, fazendo um jogo à imagem do Inter de Milão de José Mourinho da época passada.
O Besiktas tinha mais bola nesta segunda parte, mas o FC Porto, mesmo jogando com dez elementos, controlava o jogo de uma forma calculista e segura e é à passagem do minuto 60, que Hulk aproveita da melhor maneira um erro irrepreensível do central Zapotocny, para fazer o 2-0 e o seu primeiro golo no jogo.
Com o tempo passando e a equipa Portista controlando o jogo a todos os níveis, a equipa Turca foi cada vez perdendo mais o fulgor físico com que iniciou o jogo e é aos setenta e sete minutos que Hulk arranca com a bola controlada para a baliza, faz uma verdadeira maldade ao central Uzulmez e remata forte para o fundo das redes Turcas, eliminando aqui todas as hipóteses remotas que ainda poderiam existir de o Besiktas poder fazer alguma surpresa.
Antes do final da partida, ainda houve tempo para um golo da equipa Turca marcado após uma desmarcação do brasileiro Bobô, quando os Portistas já só jogavam com 9 elementos, devido à expulsão de Fernando por acumulação de amarelos, que caiu no meio campo Portista e agarrou a bola com a mão num lance que o árbitro da partida entendeu não haver falta.
Com esta vitória, o conjunto de Villas-Boas deixa resolvida praticamente resolvida a questão do apuramento para a próxima fase da competição, os dragões ainda terão de receber os Turcos Besiktas, o CSKA de Sofia e ir à Áustria jogar com o Rapid de Viena, mas termina esta primeira fase de jogos isolado no primeiro posto com nove pontos, seguido da equipa Turca com seis e em terceiro o Rapid de Viena, que somou hoje os primeiros três pontos vencendo o CSKA de Sofia que aparece em ultimo posto com nenhum ponto somado. Texto de:Hugo Pinto(BestOfFutebol)
André Villas-Boas considerou que a "qualidade e espírito de sacrifício" dos futebolistas do FC Porto foram determinantes no triunfo, 3-1, sobre o Besiktas na Turquia, em jogo da Liga Europa. Os dragões inauguraram o marcador com golo de Falcão (26 minutos), mas o árbitro anulou-lhe um tento limpo, aos 35, e, aos 43, expulsou Maicon.
O FC Porto terminou o encontro reduzido a nove jogadores, pois Fernando (88) também saiu por questões disciplinares "A qualidade dos jogadores fez a diferença. Espreitamos a oportunidade e chegamos ao 2-0 e 3-0 (Hulk, 59 e 77) e com isso acabar com a partida", vincou.
Schuster lamentou a ausência de jogadores como Ricardo Quaresma e Guti: “São jogadores que fazem a diferença numa equipa, assim como Hulk faz no FC Porto”. O treinador do Besiktas afirmou, esta quinta-feira, depois da derrota por 1-3, imposta pelo FC Porto, que a equipa de André Villas-Boas demonstrou o porquê do favoritismo no Grupo L da Liga Europa. “Foi um FC Porto muito superior e demonstrou que é o favorito do grupo. Eles apresentaram-se muito superiores a nós”, disse o Bernd Schuster, em conferência de imprensa.
O técnico alemão realçou que a formação turca teve momentos que poderiam ter sido mais eficazes. “O Besiktas jogou bem mas o FC Porto mostrou-se superior”, acrescentou.
Schuster lamentou a ausência de jogadores como Ricardo Quaresma e Guti: “São jogadores que fazem a diferença numa equipa, assim como Hulk faz no FC Porto”.
Para a segunda mão, já daqui a quinze dias, o treinador do Besiktas diz estar “tudo em aberto”, apesar de conhecer as dificuldades. “Nada está perdido, eu nunca penso assim”, rematou.
“Só quero dizer que foi o 14º jogo oficial do FC Porto treinador por André Villas-Boas, o tal que disseram que contratei à pressa, e foi a nossa 13ª vitória. Com esta exibição, com dez e nove jogadores em campo [Maicon e Fernando foram expulsos], com uma arbitragem inacreditável, cale de vez os Bin Laden do futebol português”, atirou Pinto da Costa em zona mista.
O marcador do primeiro golo do FC Porto, esta noite, frente ao Besiktas, afirmou que a equipa está “bem lançada”. “Estamos bem lançados nesta competição. Eu como avançado fico feliz por ajudar a equipa marcando golos. Mas há que realçar o valor deste grupo, ainda por cima com dois jogadores a menos e neste ambiente dificil”, disse Falcao em zona mista, após o triunfo por 1-3 sobre os turcos do Besiktas. “Queremos manter este nível daqui para a frente”, acrescentou.
O colombiano foi substituído ao intervalo, no detrimento de Maicon, e o colombiano explicou que apenas se tratou de uma opção técnica de André Villas-Boas. Refutando a pergunta do jornalista, Falcao diz que a equipa azul e branca não entrou nervosa. “Acho que mantivemos o mesmo nível durante o jogo e aproveitamos da melhor forma os deslizes e ineficácia” da equipa turca.
Hulk mostrou-se "feliz" com os 2 golos marcados frente ao Besiktas mas "ainda mais com os 3 pontos" conquistados. O Incrível mostrou-se impressionado com os adeptos do Besiktas. "Estiveram 90 minutos a pular e apoiar e inclusivamente bateram palmas quando marquei. Fiquei contente mas sobretudo com os nossos adeptos que vieram cá para nos incentivar", disse. O brasileiro destacou o empenho do grupo. "A equipa deu o máximo, mesmo com menos um e estamos todos de parabéns. Tento dar o máximo durante a semana para chegar aos jogos a um nível máximo", referiu.
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O duelo entre Besiktas e FC Porto é o mais esperado do grupo L da Liga Europa e vai ditar a primeira perda de pontos de um dos conjuntos, ou até dos dois, caso termine em empate. Os turcos e os portugueses dividem a liderança com seis pontos, fruto das vitórias nos dois primeiros jogos, mas a turma de André Villas-Boas leva vantagem na diferença de golos, graças aos quatro marcados e zero sofridos nas jornadas anteriores, enquanto o Besiktas tem três tentos marcados contra um sofrido.
No entanto, o FC Porto está na Turquia à procura de garantir uma vantagem pontual e que lhe permita assegurar o primeiro lugar de forma isolada, deixando o apuramento para a próxima fase cada vez mais próximo.
Confronto entre as equipas mais fortes do grupo
FC Porto e Besiktas são as equipas mais fortes do grupo L, do qual também constam as formações do CSKA Sofia e Rapid Vienna.
A superioridade, de resto, é notória no prestígio e qualidade que ambos possuem perante as outras duas formações, para além do número de pontos já conquistados na prova, pois para o FC Porto e o Besiktas terem seis pontos, CSKA Sofia e Rapid Vienna ainda não somaram nenhum.
Todavia, só mesmo uma catástrofe poderá impedir portugueses e turcos de seguirem em frente na Liga Europa, embora falte saber qual das equipas irá acabar o grupo L no primeiro lugar.
Quaresma é rei num estádio onde já marcou pelo FC Porto
É conhecida a história de que a simpatia dos adeptos do Besiktas por Ricardo Quaresma nasceu em 2007, quando o jogador marcou o golo que deu a vitória ao FC Porto frente aos turcos. Hoje, Ricardo Quaresma joga no Besiktas e é considerado um ídolo pelos turcos, que se têm deliciado com as exibições do internacional português.
No entanto, tudo indica que o reencontro com o FC Porto terá que ficar para o Estádio do Dragão, porque o jogador não terá recuperado a tempo de defrontar a antiga equipa.
Seja no relvado, seja nas bancadas do Estádio Besiktas Inonu, Quaresma deverá lembrar-se desse último jogo entre as duas equipas em solo turco, em 2007. Na altura, a contar para a Liga dos Campeões, o FC Porto venceu por 1-0, com o golo a ser apontado pelo ex-jogador do Inter de Milão aos 92 minutos, o que permitiu aos azuis e brancos recuperarem na competição e, mais tarde, qualificarem-se para os oitavos-de-final.
Helton e Fucile são os únicos sobreviventes
Do 11 apresentado por Jesualdo Ferreira nessa vitória, apenas Helton e Fucile podem repetir a titularidade.
O guarda-redes brasileiro continua a ser o dono da baliza do FC Porto, mas a presença do internacional uruguaio não é 100 por cento certa, já que Sapunaru, na maioria dos casos, tem sido o eleito de André Villas-Boas para ocupar o lado direito da defesa portista.
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O guarda-redes alemão tem assim oportunidade de repetir a titularidade, depois de ter jogado frente ao Estoril para a Taça de Portugal. Paulo Sérgio foi claro em relação a esse assunto: "amanhã joga o Timo. Não teve muito trabalho com o Estoril, por isso vai ter mais uma oportunidade", garantiu
Depois de ter marcado um golo no jogo da Taça de Portugal frente ao Estoril, Liedson também está na calha para a titularidade. Paulo Sérgio afirmou que o avançado "está a trabalhar bem, com mais um golo no pecúlio e com um sorriso nos lábios, portanto, quando temos o Liedson neste tipo de condições, torna-se mais próximo de jogar, já que marcar golos sabe ele melhor do que ninguém", acrescentou.
O treinador do Sporting pede eficácia no ataque, segurança na defesa e muita atenção nas bolas paradas. É a receita de Paulo Sérgio para vencer o Gent (segundo classificado do campeonato belga), alcançar três vitórias e somar nove pontos que deixaria o Sporting mais perto da fase seguinte da Liga Europa.
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A greve geral era dos franceses, mas o Benfica decidiu aderir quase a 100 por cento. O campeão português fez figura de corpo presente no Estádio Gerland, e só não saiu de lá com uma derrota mais pesada porque Roberto decidiu apresentar-se ao trabalho.
O Lyon foi a única equipa em campo, e mesmo a recuperar de uma crise, conseguiu uma vitória tranquila. O Benfica, cheio de equívocos, nem conseguiu obrigar Lloris a sujar o equipamento. A expulsão de Gaitán, ainda antes do intervalo, ajudou a construir esta pálida imagem.
Nem Luisão resistiu a tantos tiros nos pés
A recuperação de Fábio Coentrão permitiu a Jorge Jesus escolher o onze ideal (sem Cardozo), mas nem por isso evitou uma sucessão anormal de erros no Estádio Gerland. O Benfica falhou inúmeros passes na saída para o ataque, sendo que aquele que lhe saiu mais caro até surgiu numa altura em que a equipa portuguesa parecia querer crescer no jogo. Carlos Martins foi desarmado por Gourcuff quando procurava sair para o ataque e a bola acabou no fundo da baliza de Roberto, após cabeçada de Jimmy Briand. O Lyon aproveitava a oferta poucos segundos depois de ter acertado no ferro, por intermédio de Michel Bastos.
Luisão mostrava espírito de bombeiro, mas isso, para além de ser mau sinal, era também um dos poucos aspectos positivos da exibição encarnada. No ataque, com Aimar na direita e Carlos Martins ao centro, o Benfica também se mostrava pouco inspirado, com os elementos desequilibradores a receber quase sempre a bola de costas para a baliza.
Ainda antes do intervalo novo dissabor, provocado pela enésima perda de bola no meio-campo defensivo. Desarmado, Gaitán caiu na tentação de derrubar o adversário e foi para o banho logo aos 44 minutos.
Roberto furou a grave, mas esteve praticamente só
Em poucos minutos de segunda parte se percebeu que o Benfica não estava em condições de discutir o jogo. Se com onze jogadores já não tinha transmitido essa mensagem, muito menos com dez. Roberto foi adiando o segundo golo com grandes intervenções, mas aos 52 minutos não evitou que Lisandro recordasse o sabor de marcar um golo às «águias». Curiosamente, também este segundo golo surge logo após uma bola ao ferro, no caso da autoria de Briand. Com a defesa do Benfica a assistir na primeira fila, este jogador ainda foi à recarga e assistiu Lisandro, que começou por obrigar Roberto a uma grande defesa mas depois concluiu mesmo, em cima da linha de golo.
Não fosse o guarda-redes espanhol e o resultado podia ter sido mais avolumado. Com as saídas de Michel Bastos, Gourcuff e Lisandro o Lyon foi desacelerando progressivamente. Jesus foi trocando peças no meio campo (Peixoto, Jara e Salvio renderam Saviola, Aimar e Martins), mas o Benfica nem sequer conseguiu um remate à baliza. Pálida imagem.
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O treinador Jorge Jesus defendeu esta terça-feira que o Benfica tem argumentos para somar uma vitória no terreno do Lyon, recordando que os “encarnados” também venceram fora de casa o Marselha na temporada anterior. Na antevisão ao encontro da 3.ª jornada da Liga dos Campeões, o técnico mostrou-se confiante numa vitória dos “encarnados”: “Temos muitas possibilidades de fazer um excelente jogo e de ganhar aqui. Já o ano passado tivemos em França e vencemos o Marselha. Portanto, para nós vencer o Lyon será normal.”
Para alcançar a desejada vitória, o treinador Jorge Jesus afirmou que o Benfica vai ser fiel ao seu estilo de jogo. “Só sabemos jogar de forma aberta. Há poucas equipas a fazer pressão alta como o Benfica, seja na Luz ou aqui. Vamos fazer tudo para pôr em prática o nosso jogo”, disse.
O timoneiro das águias considerou ainda que o encontro com o Lyon “não decide o grupo”. Além disso, Jorge Jesus reafirmou que os israelitas do Hapoel Tel-Aviv vão baralhar as contas do agrupamento. “A equipa que perder pontos com o Hapoel é aquela que não vai ficar apurada”, defendeu.
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Um grande golo de Lima e um contra-ataque prefeito permitiram ao Sp. Braga dar o primeiro passo para fazer as pazes com a Champions. A equipa ganhou, estreou-se aliás a marcar na fase de grupos e somou os primeiros pontos. Apesar disso parece claro que continua a pagar os juros da goleada em Londres.
Depois da derrota com o Arsenal nada voltou a ser igual. Os seis golos do gigante inglês abalaram os alicerces mais importantes e arruinaram a ilusão que tinha permitido bater o Sevilha, por exemplo. Depois disso, repete-se, nada voltou a ser igual. Vai demorar algum tempo a sê-lo, aliás: há coisas que só o tempo cura.
Ora enquanto o tempo não passa, o Braga continua a somar minutos de muito esforço e rara inspiração. A equipa corre, luta, tenta aproveitar cada instante de uma Liga dos Campeões que é história. Mas falta-lhe mais. Falta-lhe a fantasia que Fernando Pessoa imortalizou numa frase: deus quer, o homem sonha, a obra nasce.
Sem a capacidade para sonhar do início da época, a formação de Domingos bate-se com os próprios fantasmas. Sobretudo falha passes: falha demasiados passes. Com isso perde rapidez, perde imaginação, perde fluência, perde capacidade de estender o futebol no relvado. O jogo fica chato, a noite aborrecida e o público inquieto.
Esta noite, perante um Partizan que estava claramente ao alcance de uma vitória mais tranquila, o Sp. Braga pôs-se a jeito durante largos minutos, deixou o Partizan crescer e só duas excelentes defesas de Felipe evitaram o empate que podia trazer custos pesados. O brasileiro tornou-se fundamental nesse momento.
Antes disso, é preciso lembrar, a formação de Domingos já tinha marcado no primeiro remate à baliza, num grande golo de Lima na marcação de um livre. A vantagem no resultado permitiu à equipa tranquilizar-se e ser ligeiramente melhor até ao intervalo, embora não muito, num primeiro tempo pobre até irritar.
Um excelente cabeceamento de Paulão para grande defesa de Stojkovic provocou um início da segunda parte mais feliz do Sp. Braga. Até que chegaram os dez minutos finais, Matheus falhou na cara do guarda-redes sérvio e o Partizan partiu para instantes de superioridade que lançaram vários sobressaltos nas bancadas.
No último minuto Alan teve um excelente toque de peito, lançou depois Luis Aguiar que serviu Matheus para um golo fácil... um golo fácil, uma vitória suada e uma esperança maior. Os bracarenses cumpriram a obrigação de vencer o adversário mais frágil e começaram a recuperar o sonho de fazer uma boa Liga dos Campeões.
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Mais um Episodio, desta novela já tão amada pelos Portugueses eheheh. Neste Episodio o representante do Porto: Guilherme Aguiar por estar fora a representar a UEFA, não pode estar presente e foi substituido porPedro Marques Lopes, e muito bem substituido, porque veio com sangue novo.
é normal o Guilherme Aguiar, perder por vezes a calma, porque ninguém aguenta, tanta teatrealização, por isso acredito que foi bom a mudança de comentador, porque o Pedro, chegou com o discurso certo para este tipo de pessoas, um discurso calmo, divertido e onde por um lado encheu o Ego do Rui Gomes da Silva, para logo a seguir colocar alguns factos, que colocam por terra as suas afirmações (Rui Gomes da Silva)
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No dia em que Saviola completou 12 anos como jogador profissional de futebol, o ‘30’ encarnado disse sentir-se “orgulhoso pelo que fiz até hoje. Continuo com muita vontade de progredir e espero que continue tudo a correr bem como até agora”. Ao serviço do Benfica, Saviola elege o golo apontado frente ao Belenenses como o que lhe deu mais gozo marcar com a camisola ‘encarnada’.
Não podemos deixar passar este dia sem darmos os Parabéns a um excelente jogador, a um excelente profissional e ao que parece a uma excelente pessoa. Assim sim, penso que estas são as entrevistas que quem gosta de futebol, não importa o clube, gosta de ver e ouvir... Não existem discursos encomendados, o que existe é um jogador a falar o que pensa e o que sente...
Isso também tem muito haver com a personalidade de cada jogador, existem alguns como é o caso de Saviola que, provavelmente não permite tais situações, e penso que faz muito bem. Porque quem vê esta entrevista e quem lê a do Salvio, fica com uma sensação completamente diferente... Não são apenas as diferenças dentro do campo, estas também contam... Porque mais uma vez digo, que no BestOfFutebol, valorizamos nao so o jogador, mas também o Homem. E como jogador, todos aqueles que gostamos de futebol e o vimos com alguma isenção, comprovamos, que Saviola é um dos melhores jogadores do Futebol Português.
Javier Pedro Saviola Fernández é mais um menino nascido em Buenos Aires que sonhava ser profissional de futebol e que teve a sorte e o talento necessário para o conseguir. Esta segunda-feira, El Conejo, de 28 anos, celebra doze épocas como futebolista de grandes palcos. Em entrevista à Benfica TV, o argentino disse que era difícil estar mais feliz com a carreira que tem.
«Estou muito feliz com a carreira que tenho levado, muito feliz pelos clubes importantes por onde passei, por tudo, pelas grandes pessoas que conheci no futebol. Posso realmente sentir-me feliz e orgulhoso, mas tenho ganas de continuar a evoluir e melhorar o nível a que já cheguei. Pelo menos, quero que daqui para a frente tudo corra como até agora», desabafou o actual número 30 do Benfica.
A estreia, essa, ocorreu com a camisola do River Plate, um dos maiores clubes argentinos. Saviola tinha apenas 16 anos quando foi chamado à equipa principal. E facturou no primeiro jogo, tornando-se ídolo pela primeira vez. «O primeiro golo foi um bom começo. Foi algo especial estrear-me com golo na primeira divisão, mas agora é apenas uma bonita recordação», apontou. Em Portugal, diz que os seus golos favoritos foram «ao Belenenses, depois de uma jogada em que ainda hoje não sei como corri tanto» e «ao Nacional, depois de um chapéu ao guarda-redes».
Questionado sobre o que de melhor e mais difícil já viveu na carreira ao longo destes doze anos, Saviola falou, respectivamente, da selecção albiceleste e dos períodos em que treinadores do Barcelona e Real Madrid o puseram de parte. «Até hoje passei muitas coisas lindas na carreira. Destaco os golos pela Argentina e o Mundial sub-20. Foram fases lindas na minha vida. O pior? Ficar sem jogar. As alturas sem jogar são sempre complicadas para qualquer jogador e foram algo que vivi em Madrid ou até em Barcelona. Foram as fases mais duras da minha carreira, mas sempre tentei manter uma forte mentalidade e acabei recompensado», destacou.
E, segundo Saviola, parte da recompensa está a chegar agora. «Agora estou num grande clube, a jogar o meu futebol, a marcar, a chegar alto numa instituição com muita história. Chegar ao Benfica foi das melhores coisas que me aconteceram, mostraram muita confiança em mim. Ganhar o campeonato aqui foi lindo. Surpreendeu-me o fervor com que vivem a equipa», contou o avançado.
No balanço de um passado feliz, Javier Saviola apresentou também as suas esperanças para o futuro próximo. «Espero poder continuar a festejar títulos. Que o grupo continue com esta mentalidade ganhadora. Mais do que os meus golos, quero é títulos. Os festejos da última época são inesquecíveis e queremos repetir. Temos uma equipa base muito forte, temos agora outros jogadores importantes e muito apoio dos adeptos, por isso penso que tenho tudo para continuar a ser feliz aqui. Temos tudo para continuar com bons resultados», atirou o argentino, agora benfiquista, que colecciona passagens por River Plate, Barcelona, Mónaco, Sevilha e Real Madrid.
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Arsenalistas e sérvios chegam ao encontro de amanhã sem qualquer ponto conquistado nas duas primeiras jornadas da liga milionária, mas o treinador do Braga acredita na passagem à próxima fase. "Cada jogo tem a sua história e ninguém pode dizer que o Braga não pode ir ganhar ao Shakhtar, ao Partizan e vencer aqui o Arsenal", considerou Domingos, esta tarde, em conferência de imprensa.
O técnico do Braga reconhece a importância do jogo desta terça-feira e espera que o Braga "faça um grande jogo e ganhe pontos" que podem ser decisivos na luta pelo terceiro lugar do grupo, que dá acesso à Liga Europa.
Domingos mostra-se conhecedor do "futebol apoiado" da equipa de Belgrado, que "joga de forma diferente do Shakhtar, menos na expectativa e mais a assumir o jogo". O treinador português queixa-se de uma "semana muito complicada em termos de lesões", referindo-se às ausências dos centrais Rodríguez e Léo Fortunato, que obrigaram à chamada do jovem Aníbal.
O internacional português Sílvio também se referiu à importância da partida, considerando que a equipa minhota tem "obrigatoriamente que ganhar" se quiser continuar em prova.
O lateral direito bracarense elogiou a equipa do Partizan, mas promete "um Braga muito forte com o único objectivo de ganhar".
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A FIFA anunciou a abertura de uma investigação a dois membros do comité executivo, que terão vendido os respectivos votos para a escolha do país organizador do Mundial de 2018. O alegado suborno foi denunciado este domingo pelo jornal inglês The Sunday Times.
A manchete não deixa dúvidas: "Votos para o campeonato do mundo à venda". O jornal inglês acusa Amos Adamu, da Nigéria, e também Reynald Temari, presidente da Confederação de Futebol da Oceania, de pedirem dinheiro em troca de dois votos favoráveis na escolha dos países que vão organizar o Mundial de 2018.
Adamu e Temari são dois dos 24 membros do comité executivo da FIFA que terão direito a voto na eleição marcada para o próximo mês de Dezembro.
Os repórteres do Sunday Times fizeram-se passar por empresários norte-americanos e registaram tudo em filme.
O principal meio de prova é o momento em que um dois homens da FIFA exige 571 mil euros em troca do respectivo voto. Nessa gravação, o nigeriano Adamu garante que chegou mesmo a receber propostas de 12 milhões de doláres por parte de outros países candidatos.
Os Estados Unidos retiraram-se na sexta-feira passada da lista de candidatos à organização do Mundial de 2018, anunciando apenas uma candidatura para 2022, o que significa que nesta altura há alternativas apenas: Inglaterra, Rússia e as candidaturas conjuntas de Portugal e Espanha e Bélgica e Holanda.
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