quinta-feira, 20 de janeiro de 2011 | | By: BestOfFutebol

Sporting vs Penafiel: 4-0


Perdeu o presidente, estava a perder a cor, mas deu quatro pontapés na crise. O Sporting entrou em campo frente ao Penafiel com três alterações em relação ao Paços de Ferreira e se o resultado foi diferente, a verdade é que a exibição também.

O Sporting foi melhor com os pacenses que nesta noite e perdeu; teve um desempenho descolorido neste encontro da Taça da Liga e venceu. Mudanças estranhas num perene infortúnio verde e branco: continua a haver muito poste junto no percurso do leão, que segue líder no seu grupo da Taça da Liga.

As alterações no Sporting foram ténues dentro de campo. Tiago Por Patrício, Mendes por Maniche e Grimi por Evaldo, esta talvez a mais visível porque o argentino esteve longe demais do brasileiro. Por isso, nem se pode justificar a apatia leonina por uma revolução que amolecesse em demasia a equipa. Houve, sim, muita gente a entrar em depressão entre sábado e quinta-feira. O moral ficou visivelmente afectado depois do desaire com o Paços e disso quase se aproveitava o Penafiel.

No primeiro tempo no José Alvalade ninguém teve mais ideias que Michel. O dez do Penafiel tratou a bola como mais ninguém em campo e isso fez com que os visitantes, co-líderes nesta Taça da Liga antes do encontro, viessem discutir o resultado. Faltou a Michel alguém que finalizasse as ideias que lhe saíam dos pés.

Estava-se a assistir a uma partida lenta, aqui e ali com um ou outro lance mais bem delineado e de maior perigo, mas sem se perceber que o factor decisivo já tinha acontecido, lá atrás, no minuto seis, quando William, guarda-redes do Penafiel se lesionara.

Entrou Márcio Ramos, um rapaz formado pelos leões, mas que, pelos vistos, não vê muitos jogos do Sporting, para fazer o que fez à frente de Liedson. O 31 serviu João Pereira e o Sporting estava a vencer, depois de duas bolas nos ferros. Ainda vinham lá outras...

1ª Parte:


Antes do segundo tempo, um golo anulado ao Penafiel. Bem, diga-se, pois Vagner estava mesmo fora-de-jogo. Depois, no reatamento, novos casos para se ajuizar. Pelo meio, um futebol quase de nada, ou seja, boas intenções, tentativas, mas boas execuções nada. Aliás, só aos 63 Alvalade se levantou.

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E ergueu-se para o protesto. Uma reclamação para pedir grande penalidade sobre Valdés, tocado de forma ligeira por um defesa, mas que Duarte Gomes entendeu não ser o suficiente para derrubar o chileno. Ora, Valdés entrava em acção e rematava ao poste. Sim, o ferro voltou a aparecer, tal como o chileno, que fez o 2-0 num penalty legalmente aceitável. Liedson foi carregado na área e o 15 dos leões marcou golo. Mas na área não há lei da vantagem e a Justiça é cega sobre o que a Moral apregoa na zona de decisão. Ainda assim, foi apenas o adiamento de um golo que tranquilizou Alvalade.

2ª Parte:


Acabou aí qualquer dúvida sobre o vencedor, mas não acabou o jogo. Paulo Sérgio fazia nova alteração e, «sempre na brecha, sempre à procura» como diz que o seu Sporting tem jogar, o leão fez o terceiro, num grande golo de Zapater. Já se viam alguns sorrisos em Alvalade.

Ali, no remate do espanhol, o Adamastor leonino apareceu de novo. O técnico diz que, muitas vezes, os treinadores são julgados pela bola que bate na trave e ou entra ou não. Desta vez entrou, e o Adamastor do Sporting em campo, o ferro, por uma vez deixou a equipa com alguma serenidade. Zapater deu a tranquilidade total ao bisar e a viagem à Madeira, para jogar com o Marítimo, vai ser feita com outro ânimo certamente.

Destaques Individuais:

Liedson
Podem acusá-lo de muita coisa, menos de desistir. Foi a crença do levezinho que levou Márcio Ramos a errar, pois, provavelmente, qualquer outro teria deixado o guarda-redes em paz, não o importunava. Assim, ter-se-ia perdido um golo, o que não aconteceu graças à vontade do luso-brasileiro. Depois, arrancou a grande penalidade com que o Sporting tranquilizou os adeptos. Não marcou, mas resolveu.

Tiago
Não joga Patrício, mas também não joga Hildebrand, reforço para a temporada. Joga Tiago que dá confiança ao treinador, como nesta noite. Acima de tudo, foi isso que transmitiu. Seguro entre os postes ainda teve uma grande defesa no frente a frente com Wesllem, após um erro de Polga. Pouco mais fez, é um facto, mas fez mais que muita gente à sua frente.


André Santos
Esteve disponível, embora menos esclarecido que em jogos anteriores, talvez devido à apatia de companheiros. Ainda assim, apareceu junto à área para rematar e apoiar os colegas. Não foi o melhor jogo pelo Sporting, mas começa a dar a ideia de que raramente joga mal. E isso é um bom sinal.



Zapater
Entrada de leão e dois golos, o primeiro de belo efeito, num remate espontâneo, à entrada da área. Devolveu o sorriso a Alvalade, que ainda viu o tiro raspar na trave. Depois, já com toda a tranquilidade do mundo, passou por Márcio Ramos e fez o 4-0. Se todos os suplentes fossem assim...

Michel
Camisola dez do Penafiel honrada no corpo deste brasileiro de 24 anos. Mostrou habilidade com a bola, algumas vezes, diga-se, até em excesso. Foi o penafidelense que tentou empurrar a equipa para algo mais que uma saída de cabeça erguida. Ele, pelo menos, saiu: deixou muito boas impressões.

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