domingo, 5 de dezembro de 2010 | | By: BestOfFutebol

Portimonense vs Sporting 1-3

Paulo Sérgio voltou a um palco em que viveu uma das maiores alegrias como treinador de futebol. Foi a 2 de Maio de 2004 que, no recinto algarvio, deu um passo decisivo para subir o Olhanense à Liga de Honra, na primeira experiência como treinador. Agora voltou a sorrir, numa vitória do Sporting sobre o Portimonense. Postiga, Maniche e André Santos marcaram os golos e Pires apontou o tento da equipa de Litos.

Aos dez minutos de jogo, Paulo Sérgio chamou André Santos e deu-lhe indicações. Um momento determinante para o Sporting pegar no jogo, com as instruções do treinador leonino a indicar troca de posição entre Maniche e André Santos, que andou dez minutos á deriva, num lugar que não era carne nem peixe, muito metido em zonas interiores do meio-campo, quase estático, numa estratégia que prescindia de extremo-direito, fazendo João Pereira todo o corredor. Maniche, que apesar de também não se ter encostado á linha, soube ocupar melhor os espaços, e subia mais vezes, permitindo a Liedson descair para a ala, surgindo o médio leonino muitas vezes na zona do ponta-de-lança.

Esse reposicionamento do Sporting aproximou a equipa da baliza adversária, e a estar mais perto do golo. Liedson foi a primeiro a ter oportunidade de festejar, mas o chapéu (10 minutos) saiu curto para as mãos de Ventura. No mesmo minuto, Lito apareceu também na cara de Rui Patrício, mas rematou fraco, á figura, num dos raros momentos em que os algarvios incomodaram.

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Os «leões», com a zona central do meio campo bem povoada, anularam os algarvios, sem um verdadeiro construtor de jogo, face às ausências de Renatinho (lesionado) e Peña (por opção de Litos). Assim, na teoria, Jumisse é que deveria assumir esse papel, mas na prática, os recuperadores de bola do meio-campo leonino não deixaram que isso acontecesse, e, até seria Pedro Silva, o trinco com mais liberdade para avançar no terreno, quem mais tentou esticar a equipa algarvia.

Mas sem sucesso. A lição estava bem estudada, pois Paulo Sérgio já tinha avisado que o Portimonense era rápido nas transições ofensivas, por isso era importante evitar isso, o que foi conseguido.


Com o controlo do jogo, o Sporting adiantou-se no marcador, por Postiga (23 minutos), na sequência de um livre marcado por Maniche, que Ventura defendeu para a frente. Pouco depois, Liedson poderia ter aumentado a vantagem, mas o remate saiu por cima da baliza. Mas seria nos últimos minutos da primeira parte, que o Sporting daria maior visibilidade ao marcador, mesmo depois de apanhar um susto, quando o Portimonense, de bola parada (só podia ser assim) empatou o jogo. Foi aos 38 minutos, por Pires, na sequência de um livre marcado por Pedro Silva. Mas a noite era verde e o Sporting não tremeu. E em três minutos (43 e 45+1) elevou a contagem, por Maniche e André Santos, respectivamente. E com finalizações idênticos, surgindo de trás com remates na zona central, já na área. E deram razão á leitura que Paulo Sérgio fizera aos dez minutos! E Maniche não marcava um golo no campeonato português, há seis anos!



A segunda parte nada alterou. O Sporting continuou com o controlo total do jogo e foi sempre quem esteve sempre mais próximo do golo. Litos arriscou com a entrada da Kadi, para jogar no ataque com Pires, mas a bola andou sempre distante das linhas mais avançadas do Portimonense.

Foi simples e natural a vitória do Sporting, que nunca esteve em causa, mesmo quando o Portimonense empatou o jogo aos 38 minutos. Foi bem visível a diferença entre as duas equipas! E com o dedo de Paulo Sérgio!

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