domingo, 14 de novembro de 2010 | | By: BestOfFutebol

Academica vs Sporting 1-2

O Sporting sofreu em Coimbra este sábado para alcançar o Benfica no terceiro lugar, à condição, depois de, mais uma vez, ter chegado facilmente a uma vantagem confortável, que colocou em risco durante a segunda parte.

O «desastre» da semana passada, frente ao V. Guimarães, chegou a vir à memória seguramente de muitos adeptos mas, no final, a equipa conseguiu, a custo, segurar a magra vantagem, sobrevivendo às inúmeras tentativas da formação da casa de chegar ao empate.

Paulo Sérgio fez as alterações esperadas ao onze, com Polga a render Torsiglieri no centro da defesa e Zapater a surgir em vez do castigado Maniche. Com esta última alteração, André Santos adiantou-se um pouco no terreno por forma a ceder a posição 6 ao espanhol.

Em 4-2-3-1, os leões estenderam-se pelo campo e com uma atitude pressionante e muito pragmática, souberam bloquear o adversário, beneficiando de uma eficácia tremenda para abrir o marcador logo aos oito minutos.

O mérito é todo de Valdés, que ficou muito próximo do golo, tentou a recarga mas sofreu grande penalidade. Da linha de 11 metros, o chileno encarregou-se, ele próprio, de converter o castigo máximo, abrindo as portas da vitória e do regresso à normalidade. Os estudantes, normalmente afoitos em casa, não conseguiram reagir, muito por culpa desta atitude de «fato-de-macaco» da turma de Alvalade.


O Sporting esteve perto do segundo, por Vukcevic, num remate em arco que não passou longe do alvo mas o montenegrino acertou à segunda, até porque, desta feita, pôde usar o seu melhor pé. A jogada começa numa «dividida» entre Orlando e Postiga, que ganha o duelo e serve Valdés na área, com o chileno a abrir na esquerda para o remate vitorioso do colega.

Académica cheia de vontade depois do intervalo

O Sporting bebeu do próprio veneno no início da segunda parte: da mesma forma como abriu o activo do nada, viu a Académica reduzir-lhe a vantagem logo após o reatamento, sem mais aviso. Num canto, a defesa de Alvalade falhou redondamente na marcação a Miguel Fidalgo, apenas o melhor marcador estudantil, e o fantasma do V. Guimarães começou a pairar sobre as cabeças leoninas.



As coisas foram piorando à medida que a equipa da casa ia desperdiçando oportunidades em catadupa. Valeram os reflexos de Rui Patrício e o desacerto de Miguel Fidalgo, Sougou ou Orlando. Pelo meio, Pedro Mendes voltou à competição, para dar solidez ao meio-campo, mas a entrada de Torsiglieri, numa inflação repentina de jogadores de características defensivas, não livrou o técnico sportinguista de ouvir uns valentes assobios. A equipa estava a pôr-se a jeito¿

A Académica acreditava no empate, mais ainda quando via o adversário retrair-se e convidá-lo a atacar. Jorge Costa apostou em Laionel e mais tarde no ex-júnior Sissoko e em Éder, todos eles unidades de ataque, à procura do golo. Atrás, apenas três defesas. Risco total. «Suspense». Doses industriais de sofrimento para o coração do leão e um tremendo suspiro de alívio no final. Missão cumprida. Venha de lá o dragão, dentro de quinze dias.

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